sexta-feira, setembro 30, 2011

Caótico define

Eu tinha planos para fazer outro post hoje. Na verdade, ele já estava até escrito. Eu tenho alguns posts já escritos, como o anterior a esse (que na verdade já tinha a ideia, mas que ontem eu consegui passar pra texto). E alguns outros que eu vou soltando com o tempo.

Por que eu não coloco tudo de uma vez? Porque as vezes a ideia tem que amadurecer, ou porque também eu tenho problemas e odeio postar duas coisas no mesmo dia. Acho que deixa as janelas estranhas grudadas. Esteticamente tenso.

A grande questão é que (em homenagem a Diana) essa semana está caótica, e eu precisava falar disso. Tirando os problemas habituais, o fórum voltou a cair, eu já passei alguns e-mails para o servidor, eu pergunto o que está acontecendo, eles dão aquelas respostas meio vazias de quem vai resolver, mas não vai explicar o que está acontecendo. Só que eu odeio passar e-mail reclamando de algo, me incomoda mais do que eu jamais vou conseguir incomodá-los.

Aliado a isso, eu não estou conseguindo me concentrar no trabalho. Nada grave que esteja atrapalhando a produtividade, mas apenas que me deixa mais cansado, porque eu demoro mais a fazer algo que eu faria em menos tempo.

Em casa também as vezes me dá uma falta de animo estranha, e uma sensação de instabilidade temporal complexa. Mas isso eu associo diretamente a quebra de rotina. Sim, acabei de descobrir que eu sou mais ligado a rotina do que eu imaginava. Mas faz tempo que eu não vejo alguns amigos que eu via todo final de semana, entretanto estou vendo outros e estou amando.

Só que eu não estou tão satisfeito assim com a rotina antiga, porém a fase atual está pior que a rotina que já não me satisfazia totalmente. Complexo né? Imagine minha cabeça. Eu também continuo com aquela máxima de evitar reclamar ou desabafar com os outros. Nada pessoal, mas meu medo de encher o saco e perder amigos (que eu gosto e me importo) é gigante.

Apesar disso tudo eu ainda sou feliz. Sim, eu consigo, é possível. Não sou tão apegado aos meus problemas assim. Só que é aquela minha rotineira (viu com sou apegado a rotinas?) felicidade sem explicação. O que eu ando sentindo falta é alguma felicidade com explicação, que eu possa olhar, apontar e dizer:"Olha minha felicidade ali tomando sorvete de flocos (meu favorito - e da Lola B. também - Vamos dividir um algum dia. É uma promessa nossa)"

E eu vou publicar esse post sem nem ler o que está escrito acima, porque eu digitei e tenho que confiar em mim de que não há erros tão grosseiros a ponto de ter que betar, e também que deve ter exatamente o que eu estou sentindo, e quem sabe daqui um ano eu leia e pense em como eu era engraçado. Ou quem sabe daqui quinze anos eu leia, pegue minha máquina do tempo e volte para me dar um abraço (o que seria o ápice do forever alone).

O estranho é que se eu voltasse no tempo eu deveria estar aparecendo agora para mim mesmo, e eu levaria um susto e pensaria que é alguma coisa muito tensa e poderia morrer. E se eu morro eu não posso voltar no tempo daqui a quinze anos para me dar esse abraço forever alone, então nada teria me assustado e consequentemente me matado. Então eu ainda estaria vivo e poderia voltar no tempo daqui quinze anos para me matar de susto de novo.

Aliás, minha prima trouxe chocolates gostosos.

Dias caóticos, por favor, passem.

quinta-feira, setembro 29, 2011

O sentimento que virou fic

Eu precisaria de apenas alguns segundos.

Para poder ver seus olhos, tentar enxergar sua alma e nunca mais esquecer do brilho deles.

Para poder tocar seu rosto, sentir a sua pele e nunca mais esquecer a delicadeza das suas bochechas.

Para poder te abraçar apertado, e nunca mais esquecer o calor do seu corpo e o ritmo que seu coração bate.

Para poder segurar na sua mão e nunca mais esquecer da sensação de ter seus dedos entrelaçados aos meus.

Para poder chegar perto de você o suficiente para ter nossos narizes se tocando, e nunca mais esquecer o cheiro da sua respiração.

Para poder ouvir qualquer coisa que você diga, e nunca esquecer o som da sua voz sussurrando palavras aleatórias para mim.

Para poder roçar meus lábios nos seus e nunca esquecer a textura da sua boca.

Para poder dar um único e leve beijo e nunca mais esquecer o seu gosto.

Para poder olhar para você e nunca mais esquecer o seu sorriso.

Para poder ver você ir embora sem olhar para trás, e nunca mais me esquecer de uma das pessoas mais importantes da minha vida: Você.

Apenas alguns segundos.

segunda-feira, setembro 19, 2011

Reciprocidade, isso existe?

Hoje eu estou me sentindo culpado. Muito pelo fato de estar me sentindo sozinho, mas também por medo de estar cometendo uma injustiça. Tem dias que cansamos de nunca ser colocados em primeiro em alguma coisa na vida de alguém. Eu sempre acho que estou acostumado a isso, então a vida vem e mostra que não, eu não estou acostumado a isso. Eu sou tão tolamente sensível quanto qualquer outra pessoa, e isso deveria me tranquilizar, mas não parece suficiente.

Mas sei lá, a parte da culpa é porque eu coloquei em alguém uma responsabilidade que não lhe cabia, que não lhe foi pedida ou perguntada. Eu apenas sentia, e esperava algo que nem eu mesmo sei o que. Mas mesmo com todos os sinais, mesmo com todos os momentos que eu pude ver, e não foram poucos, novamente não existia a reciprocidade.

E essa foi uma palavra que eu pensei muito esses dias: Reciprocidade. Pensar nisso obviamente me deixou mais triste do que o normal. Contudo eu ainda prefiro pensar que estou apenas em uma semana mais emotivo. Porque essa semana foi bem tensa.

A unica coisa que eu preciso perceber é que você não é diferente de ninguém, principalmente quando surgir algo mais interessante, e sempre surge, esse é meu maior problema. E que eu tenho que aprender a conviver com isso. Eu preciso aprender a conviver com o silêncio.

Aliás, apenas uma correção: Você não é tão igual aos outros. Da mesma maneira que você tem o poder de me deixar feliz, você consegue me deixar triste, e eu nem posso te culpar por isso. Nunca houve uma promessa de que isso não aconteceria, então, também não há cobrança.

Bom, eu sei que nunca vou te esquecer, e nunca deixarei de pensar com carinho, mas eu realmente não tenho tanta certeza assim se é reciproco.

quarta-feira, setembro 14, 2011

Quando o simples se torna complicado.

Então você é uma pessoa comum vivendo sua vida normalmente. Quando aparece alguém, um amigo ou simples conhecido, vocês se olham e sorriem por se encontrarem. Encontrar alguém que você gosta é sempre legal. Tudo sempre começa com um oi, ou algum aceno de cabeça. Então você ouve a pergunta: Tudo bem?

Tudo bem? Aquela frase ecoa na sua cabeça naqueles rápidos segundos, que nem chegam a ser segundos. Mesmo? E você sente aquela súbita vontade de falar que não, não está tão bem assim. E contar seus problemas, e suas frustrações, e seu desespero, e tudo aquilo que parece preso na sua garganta, que faz seu peito apertar, ou seu cérebro entrar em estado de autocombustão, e simplesmente nada sai.

Afinal, ele nem deve realmente se importar, ou você não quer chateá-lo com seus problemas, ou talvez ele nem queria realmente saber como você estava. Sua insegurança predomina, e você conclui então que era só uma pergunta cotidiana e comum. Uma simples pergunta. Então você fecha os olhos, abaixa um pouco a cabeça, respira fundo e responde:

Tudo bem sim, e contigo? 

E você sabe que você se importa.

segunda-feira, setembro 05, 2011

That's my life show

Eu sempre fico pensando que só escrevo quando estou parcialmente triste, ou muito feliz. E agora, poucos minutos atrás eu fiquei inexplicavelmente tristes, e senti vontade de escrever, mas me impedi. Eu não quero escrever só coisas tristes, eu nem tenho motivo para estar triste, talvez eu tenha, e esteja apenas me enganando, mas eu definitivamente não queria escrever apenas sob essas circunstancias.

Eu até andava praticando textos mais felizes, e estavam dando certo, mas até eles tem um ar meio melancólico para mim, porque eu conheço as intenções talvez.

Mas parece que vai ser assim, felicidade e tristeza andando lado a lado, porque não é fácil e não é fácil de nenhuma maneira. Geralmente eu nunca penso em mim primeiro, e isso acaba me incomodando de certa maneira, mas as vezes acontece esses casos raros, onde eu realmente não me incomodo nada com isso.

Isso me deixa dividido, e parcialmente feliz.