quarta-feira, novembro 21, 2012

Desconexo

Fazia tempo que eu não escrevia.

E eu ainda não sinto vontade de escrever.

Acho que de tudo o que eu menos sinto é vontade de escrever.

Na real, eu deveria fechar a minha mente.

Não é tudo o que eu preciso que eu consigo.

A maioria não.

Mas algumas sim.

Por mais que só eu saiba os motivos.

Pensei na história de um vulcão e um homem cego.

Quando tiver mais inspiração transformo em história.

Eu to sorrindo e era só isso que eu precisava saber.

terça-feira, setembro 25, 2012

Repetitivo

As vezes muita gente vira as costas para você, mas você ainda está lá, e você sabe porque.

Então aquela unica pessoa vira as costas para você, e seu mundo agora foi abalado.

Só que você aprende a lidar com isso. E só uma pessoa poderia ter lhe ensinado.

Não foi tanta gente e não foi apenas uma pessoa, mas foi.

segunda-feira, agosto 20, 2012

Anamorfico

Saberei que é a hora certa de morrer quando o número de lágrimas não for o mais importante.

sexta-feira, agosto 10, 2012

new old routine

Abro, olho, penso e fecho.

Olho, penso, abro e fecho.

Abro, olho, fecho e penso.

Abro, olho, escrevo, penso, olho, apago, penso, escrevo, protelo, apago e fecho.

Suspiro.

segunda-feira, julho 30, 2012

Curtindo a vida adoidado

As vezes você simplesmente acorda pensando em fazer alguma coisa diferente. Não rotineira e completamente louca. Talvez não completamente louca, mas tudo depende do ponto de vista de como você leva a sua vida. Não que pelo meu jeito seja algo tão anormal, mas seria diferente e engraçado e interessante.

Eu estava assim hoje. Meu principal pensamento era  ir para a rodoviária, pegar um ônibus sem avisar ninguém e ir para São Paulo bater na casa de algum parente. A graça do ônibus seriam sim as seis horas na estrada. Seis horas olhando o nada e pensando e lendo um livro. Eu preciso terminar de ler tantos livros. Ficar lá ouvindo música e brisando e as vezes eu sinto falta de viajar de ônibus, provavelmente eu já até esqueci a sensação. Levando em consideração que eu sou ansioso e muitas vezes acho que avião demora, ônibus é uma vida e eu poderia fazer muita coisa nessa vida.

Outra graça seria não avisar ninguém. Simplesmente sumir e aparecer. Mas minhas consciência ainda funciona e eu pensava em no minimo avisar meus pais. Algo que tiraria toda a magia de literalmente fugir em uma segunda-feira preguiçosa, e não ter exatamente data para voltar, apesar de ir para um lugar seguro. Longe, mas seguro.

Eu sorri o caminho inteiro imaginando essa fuga e tudo o que eu faria. Ou não faria, porque São Paulo me é um ótimo lugar para não fazer nada.

Viajar. Assim do nada e pro nada. Um dia eu ainda farei isso. Uma dia que eu consiga ser menos responsável. Ou menos preocupado. Mas sem planejar, porque isso também tiraria a magia.

sexta-feira, julho 27, 2012

you

now

regretful

for all

quarta-feira, julho 18, 2012

brazil's central

Oh! Simples thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you are gonna let me in.

.always you.

quarta-feira, junho 27, 2012

Nunca

Não é como se não fosse esperado desde o começo. Não é como se isso me surpreendesse de certa forma. Não é que eu fique bem com isso, mas também não estou tão mal. Eu só senti necessidade de escrever. Não será a última certamente, mas agora eu senti necessidade. Eu estava querendo e precisando para voltar ao mundo.

É engraçado pensar que eu não sou dado a extremismos. Eu não acredito em pontas ou finais. Isso talvez devesse me fazer acreditar em vida após a morte, mas então também nunca acabaria e não acabar significa não ter um fim. É um extremo, não acredito em extremos.

Não acho que algo de hoje vá necessariamente ser igual para sempre. Não acho que algo tenha a obrigação de mudar. Só sei que eu sei que tudo pode acontecer. As vezes reclamam que eu sempre digo agora não, em vez de um não definitivo, mas isso é apenas a minha maneira de dizer que até mesmo eu posso mudar de ideia dois minutos depois.

Isso também se aplica ao meu problema com promessas. Não sou bom em cumpri-las, por isso evito fazê-las, e odeio que me façam. Então quando eu digo que vou estar aqui para sempre, é porque minha vontade tem um tempo longo o suficiente para eu não saber calcular, mas que me conhecendo será por bastante tempo. E eu jamais vou querer fazer isso preso a uma promessa.

O tempo é relativo. Opiniões e pessoas e atitudes e visões. Tudo. Talvez eu esteja apenas arranjando desculpas, não sei. Só sei que mesmo assim eu me senti um pouco mais livre, mesmo sem querer. Trocaria facilmente essa liberdade. Sei também que eu não acredito em finais e eu realmente nunca acreditei. E por minha vontade eu vou estar aqui sempre.

terça-feira, junho 19, 2012

Please

I wanna runaway
Never say goodbye
I wanna know the truth
Instead of wondering why
I wanna know the answers
No more lies
I wanna shut the door
And open up my mind

Maffia Maffia Maffia Maffia Maffia
Não tenho mais cinco anos.

Eu não sei mais o que fazer quando eu preciso me apoiar apenas na minha esperança. Eu não quero isso de novo. Não quero. Não tem como explicar. Eu queria, mas não dá. Por favor respira. Eu não devia ter feito isso. Eu não devia. Eu estou cansado. Eu to com medo. Medo de tudo. Raiva e medo e eu me odeio. Odeio com muita força. Merda de vida. Minha sorte é que eu não tenho coragem.

sexta-feira, junho 15, 2012

good night

Eu tenho demorado mais a dormir. Eu tento dormir cedo, mas não consigo. Então me perguntam porque eu demoro tanto a deitar. Eu nunca respondo, porque é difícil explicar. Difícil explicar que a primeira coisa que acontece quando eu encosto no travesseiro é escutar dentro da minha cabeça a sua voz me chamando, como costumava chamar por qualquer coisa, sempre prolongando a primeira silaba. Todas as noites.

segunda-feira, junho 11, 2012

A good thing

A melhor dica que alguém pode te dar sobre a vida:


Ela acaba.

quarta-feira, maio 30, 2012

Sete chaves

Guarde um segredo a sete chaves
Esconda dentro de uma sacola;
Dentro de uma caixa;
Dentro de um baú;
Dentro de um cofre.

Coloque dentro de um armário;
Dentro de um quarto;
Dentro de uma casa;
No ponto mais alto de uma montanha.

Guarde todos os seus segredos;
Guarde tudo de todos;
Porque se o que você tem melhor magoou as duas pessoas que você mais ama;
Teoricamente o que você tem de melhor;
Então tema o estrago que faria se soubessem das outras coisas.

Guarde tudo e nunca mais deixe nada escapar.
Engula a chave. Todas as sete.
Seja a chave. Todas as sete.
E tranque para todo sempre.

domingo, maio 20, 2012

Papel de bala

Eu estou me sentindo descartável. Não é como se fosse a primeira vez que me sinto assim, mas é uma das piores. Acho que porque eu realmente me senti importante, e então simplesmente nada. Acho que é porque eu realmente sinto muita falta, e então simplesmente eu não sei se sou necessário ou benquisto. Acho que é porque eu eu não quero ser um problema, e então simplesmente eu não sei se espero ou se vou atrás.

Eu sei o que quero, mas eu não sei se devo. No fim parece que cada vez que eu tento chegar a uma resposta eu ganho mais perguntas. Só sei que eu não esqueci, eu não desisti, eu estou aqui e estou apenas esperando, só ainda não sei o que.

when it hasn't been your day, your week, your month, or even your year, but
i'll be there for you when te rain starts to pour

terça-feira, maio 15, 2012

gray eyes' boy

Um dia atípico e nublado e ele estava sentando em sua cama ouvindo música em seu mp3, enquanto olhava o nada pela janela. Sua casa tinha vista para as casas vizinhas e ele poderia estar lá fora com seus amigos, mas ele não se sentia bem vindo. Ele se sentia diferente. Ele se sentia um problema.

Ele tinha olhos cinzas e cabelos cacheados que cobriam parte da testa. Ele não sabia o que queria da vida. Ele não sabia o que ia fazer amanhã, ou porque faria algo amanhã. Ele respirava calmamente apesar de seu coração estar acelerado e apertado. Ele era todo errado e podia ver isso nos olhos de sua família.

Só que ele queria ser diferente. Ele queria ser diferente do que ele era e mais parecido com todo mundo. E ele não conseguia. As pessoas diziam que ele era único. Sim, ele era, mas isso não lhe parecia mais algo bom. E ele apenas sentava na janela observando o mundo acontecer através de seus olhos cinzentos.

Ele estava sentado na cama e sua boca não se mexia, mas ele pedia socorro. Internamente ele pedia. Ele não queria aquilo, mas ninguém ouvia. Ninguém realmente ouvia. Sua mãe estava ocupada demais conversando no telefone com alguma amiga, enquanto seu pai ficava o dia inteiro no trabalho e chegava tão exausto que não conseguia trocar uma conversa mais longa do que um boa noite. Seus irmãos, ou eram pequenos demais para perceber e fazer algo por ele, ou simplesmente eram velhos demais para se importarem com alguém além deles próprios.

Seus amigos do lado de fora apenas corriam e gritavam e se xingavam e brigavam e faziam as pazes e continuavam gritando e criando coisas novas e com tanto barulho eles também não conseguiam ouvi-lo. Era um grito silenciosamente ensurdecedor. Sua boca ainda não se mexia, mas ele continuava gritando.

As nuvens lá fora tinham um tom cinza, como em seus olhos, e havia começado a chover, como em seus olhos. E o som dos trovões abafava ainda mais seu pedido silencioso. Ele pode observar todos correndo desanimados para suas casas procurando abrigo. A chuva tinha esse poder de acabar com a felicidade alheia em poucos segundos, como seus olhos.

Ele agora estava deitado na cama segurando as próprias mãos enquanto ouvia a mesma música durante todo o dia. Seu irmão entrou em seu quarto, olhou diretamente para seus olhos cinzas, reclamou algo sobre a chuva, pegou o que tinha ido buscar e saiu. Ele também não ouviu. Ninguém ouvia.

Seus cachos caiam sob sua testa. Seus olhos piscavam devagar. Ele não sabe quanto tempo ficou ali parado apenas olhando o teto aquela noite e gritando em silencio. Apenas ficou lá tempo demais. Sua respiração ia diminuindo, sua boca se mantinha fechada, ainda segurava suas mãos e pensava e lembrava e se culpava e sentia. Até que ele fechou os olhos. A escuridão cobriu o cinza e finalmente havia parado de chover.

sábado, maio 12, 2012

Hitch

2 meses....

1 mês...

hoje...
___________

Do you know the definition of "perseverance", Miss Melas?

quinta-feira, maio 03, 2012

a blue pixel between black pixels

Eu estou me sentindo sozinho. Absurdamente sozinho, e isso acaba criando um ciclo do qual eu não consigo sair. Porque eu atribuo essa sensação ao fato de eu andar triste e por isso pouco chamativo. Como se ninguém se interessasse, então eu fico cada vez mais triste e cada vez mais sozinho. Dai eu lembro que eu tenho que ficar feliz, para fazer os outros felizes e ter pessoas por perto, as pessoas que eu gosto. Mas isso nunca dá certo, porque não é natural.

Eu sei que eu estou me sentindo sozinho, mas eu estou com várias pessoas em volta como sempre. Ainda me sinto vazio e sei porque me sinto vazio, mas acho que não é essa a única questão. Eu estou com todo mundo onde sempre esteve, mas eu devo estar mais carente que o normal. Então eu volto a me questionar sobre a vida e tudo mais. E eu me sinto cada vez sozinho, como se não houvesse mais uma razão de ser.

Meu professor diria que estou vivendo o mal da sociedade moderna. Não me interessa o nome ou o que isso signifique. Eu só queria não me sentir mais assim. Odeio me sentir assim. As vezes eu acho que só queria a minha vida de volta. Eu nunca me importei em ficar sozinho, mas isso hoje parece doer muito. Talvez porque eu percebi que antes não valia a pena e porque eu achei o que era certo. Agora eu só preciso me achar de novo, e simplesmente, não perder mais do que eu acho que já perdi. A unica coisa que eu sei é que eu não desisti.

quarta-feira, maio 02, 2012

Sem definição

Ontem foi um daqueles dias estranhos. Eu não estava me sentindo bem, como tem acontecido com frequência, então simplesmente durante o almoço e uma conversa um tanto quanto diferente eu acabei contando para minha mãe que eu estava apaixonado por um garoto (nunca esqueço a palavra eufemismo cada vez que menciono apaixonado), quando ela no mesmo instante já mostrou saber de quem se tratava. Fato que não me surpreendeu.

A reação dela em si foi mais surpreendente. Houveram algumas perguntas padrão, todas prontamente respondidas. Algumas sugestões e preocupações. Muitas esperadas. E uma certa calma, algo que eu realmente não esperava. Só que ultimamente eu aprendi a não confiar tanto nas reações iniciais das pessoas, obviamente a maneira que eu levar daqui por diante vai interferir na reação e isso eu também aprendi, apesar de ter consciência que nem tudo é culpa minha, ou está sob o meu controle.

A grande questão é que meu maior medo é ela ficar triste ou algo do gênero, já que eu esperava uma explosão ou uma reação mais agitada. Eu ouvi algumas coisas que me fizeram ver que não é tão simples. A parte mais difícil será mostrar que é possível gostar de alguém independente do gênero, e a forma mais pratica de rotular isso, apesar de eu não gostar de rótulos, é o bissexualismo. Mas eu já tinha consciência que em muitos casos ele é mais difícil de compreender que os extremos.

Eu só sei que foi uma conversa longa e bem interessante. Só sei que eu me senti um pouco mais leve em relação a isso. Só sei que ainda virão muitas conversas parecidas sobre isso. Só sei que no mesmo momento eu queria ter falado para você como foi e como eu me senti. Eu só sinto as vezes que a minha vida está ficando de cabeça para baixo. Só sei que talvez eu tenha feito a coisa mais certa do mundo, ou talvez simplesmente não.

Só o tempo mesmo. E como um bom ariano, eu odeio o tempo.

terça-feira, maio 01, 2012

Sobre maffias e palotinas


Hoje eu estava lembrando de você e do quanto nós eramos proximos. Lembro que a gente se identificava absurdamente entre Harry Potter, Linkin Park e Eminem. Lembro que você era filha do Eminem e casada com o Chester. Lembro de muitas das nossas conversas e da nossa vontade de ir a um show juntos. Lembro que eu sempre te chamava de Mel, ou Maffy ou Carol Wood. Você sempre seria a Senhorita Wood para mim. Lembro que seu nome de verdade era um mistério. Lembro que levei anos para ver uma foto sua. Lembro da sua prima fanática pelo furacão e o quanto todos achávamos que vocês eram a mesma pessoa. Lembro do seu aniversário e consequentemente do dela.

Eu lembro das conversas e dos gifs, das discussões e dos ships. Das fics e dos blogs cheios de coisas brilhantes e luminosas. De fotologs e vocês me convencendo a mudar do icq para o msn. Eu lembro do quanto eu gostava de você, e do quanto eu me sentia bem conversando contigo e rindo contigo.

Você era uma das minhas melhores amigas naquela época, e hoje eu olho para você e vejo que você cresceu. Eu sei bem menos de você do que eu sabia naquela época, apesar de agora ter você no facebook, saber seu nome e sobrenome, ver quantas fotos suas eu quiser. Naquela época eu sabia o que você pensava, o que você sabia, e tudo o que sonhava ser. Hoje eu sei apenas tudo aquilo que todos os que não estão tão próximos sabem.

A unica coisa que eu sei que não mudou é o quanto eu ainda gosto de você e começo a sorrir quando lembro daquela época. Senhorita Wood, a guria que nunca deixará de ser uma das minhas melhores amigas da vida.

domingo, abril 29, 2012

shame of me

Talvez eu esteja me dando muito crédito pela culpa, porque eu sei que não sou apenas eu que ando errando, mas isso não diminui o quanto eu fiquei mal. Era pra ser uma brincadeira, uma frase solta e de forma impensada, principalmente porque ela nunca representou de fato o que eu sentia. Então eu me senti pegando todos os meus sentimentos dos últimos meses e os ignorando, por um segundo que fosse, e eu nem percebi. O fato de não ter percebido é o que me faz me sentir pior.

Eu sei porque eu já estive em situação parecida. Então eu tentei pedir desculpa, mas não me parece suficiente. Eu só continuo sem saber o que fazer. E pode até parecer drama, mas por causa de alguns segundos, hoje eu estou me sentindo uma pessoa horrível.

terça-feira, abril 24, 2012

middle

Eu não lembro o dia que foi. Não lembro nem exatamente quantos anos eu tinha, apenas sei que era algo em torno de nove ou dez. Era algo novo e que mudaria minha vida, tanto que, eu não lembro mais como era antes. Não que eu não tenha lembranças de antes, apenas não lembro mais da interação dos meus pais.

Então eu me acostumei a ter pais separados, e esqueci como seria ter eles morando juntos. Não houveram brigas e nem grandes discussões, eles apenas separaram e isso deveria soar muito mais confuso na minha cabeça, só que não. Eu esqueci tanto que não lembrava de como era tê-los juntos. E era estranho, mas ao mesmo tempo me ajudou em alguns aspectos para superar. Não que tenha sido um grande problema. Eu tive minhas reações, eu tive algumas sequelas, mas nem todas foram perceptíveis, apesar de não tão pequenas. Muitas delas me acompanham até hoje, e algumas eu realmente gostaria de me livrar.

Lembro que quando me perguntavam se eu queria meus pais juntos novamente eu respondia que não. Eu realmente não fazia questão. Só que me olhavam como se eu fosse uma pessoa terrível. Eu era criança ainda, não podia ser tão ruim assim. Hoje eu fico com a impressão que eles queriam que eu sofresse muito. E não digo meus pais, mas todas as outras pessoas a volta. Até que eu fiquei com medo de dizer que me era indiferente, me senti acuado e respondia que sim, seria legal tê-los juntos de novo. Então eu tentava me forçar a lembrar como era, e até hoje são cenas que eu tenho dificuldade. Mesmo com fotos, mesmo com as histórias, é como se eu tivesse apagado tudo apesar de saber que era feliz. E não, não é um grande trauma ou tabu.

Também as vezes fico pensando no dia que meu pai me colocou no carro dele e explicou toda a situação. Lembro dele me olhando e perguntando com quem eu queria ficar. A resposta para mim era obvia, apesar de eu ser apenas uma criança. Ele também sabia que a resposta era obvia, mas eu não queria falar. Não vou dizer que foi injusto ele perguntar, porque não foi. Só que ao mesmo tempo eu realmente preferia não ter respondido nada naquele dia. De qualquer jeito não era uma opção ficar em silêncio. Então ele me olhou e disse que entendia. Acho que foi o único momento que eu me senti realmente péssimo com a separação. Não que eu não tenha sentido tristezas esporádicas depois, mas nunca um momento como aquele. E ainda diziam que eu não tinha idade para entender.

Depois disso eu me acostumei a ter pessoas que eu gosto em lugares separados. Apesar de meus pais sempre conseguirem dividir bem o mesmo espaço. Aliás, as vezes acho que eles conversam mais entre si do que comigo. Só que eu aprendi a lidar com estar com pessoas e gostar de pessoas que não se falam ou não se entendem. Aprendi a lidar com a questão de muitas vezes até querer elas juntas, e me sentir mal por elas não estarem, mas entender e aguentar. Como acontecia comigo na época da escola onde alguns dos meus melhores amigos não se suportavam, e eu tinha que conviver com eles separados e como era uma sensação estranha quando tentava colocá-los juntos, porque sim, eu tentei algumas vezes. E como isso sempre foi acontecendo ao longo da minha vida em maiores ou menores escalas. E como as vezes eu acabo falhando.

Certamente eu acho que nada será pior do que a sensação que eu tive aquele dia. Onde eu realmente me senti tendo que fazer uma escolha na qual eu perderia de qualquer forma. Por isso eu odeio colocar alguém em uma posição parecida. Eu me sinto mal com isso, e eu tenho medo de ser colocado nela de novo, mesmo que não vá doer com a mesma intensidade. Eu aprendi a lidar com tê-los em lugares diferentes. Hoje em dia eu trabalho com os dois, cada um com sua empresa. E as vezes me vejo numa situação em que ambos estão com algo urgente para resolver, e incrivelmente, meu pai sempre fala para eu resolver primeiro a questão da minha mãe. Eu apenas sinto que ele não quer de jeito nenhum me colocar de novo naquele carro.

terça-feira, abril 17, 2012

just me

Bruno Melo,

27 anos, ariano, carioca, sangue paulistano, brasileiro, publicitário, estudante, workholic, indeciso, alto, infantil, gordo, egoísta, inseguro, preguiçoso, esquecido, atrapalhado, moreno, bem humorado, otimista, realista, pessimista, emburrado, esperto, lento, feliz, com baixa auto estima, rockeiro, observador, tímido, irônico, direitista, questionador, inteligente, desconfiado, despretensioso, racional, sensível, sentimental, confiável, dramático, enrolado, companheiro, amigo, bom ouvinte, péssimo conselheiro, enxerga mal de longe, inocente, emocional, paciente, ansioso, calmo, agitado, protelador, roê unhas, divertido, carente, atrasado, frio, medroso, escritor, gameplayer, introvertido, protetor, empolgado, educado, preocupado, sofre com complexo de culpa, coração mole, péssimo cantor, incompleto, tranquilo, sortudo, amável, depressivo, transparente, confuso, teimoso, maluco, expressivo, aleatório, contraditório, fofo, apaixonado, católico e bissexual.

Muito prazer.

segunda-feira, abril 16, 2012

nota de rodapé superior I

Ontem conversando com a Diana eu descobri que as vezes também não consigo falar exatamente o que eu gostaria e a mensagem sai confusa. Preciso trabalhar isso.

Out of Nárnia

São passos lentos sabe? Eu sempre fui lento para tudo, ainda mais quando é comigo e sobre mim. Então domingo eu dei o que poderia chamar de um grande passo. E foi estranho e foi engraçado e foi tão feliz. Eu queria compartilhar contigo na hora. Eu queria ter falado contigo sobre isso ontem ainda, porque estava me deixando feliz. Feliz demais.

Eu passei o dia no shopping com alguns amigos, jogando boliche e coisas do gênero. Conversando e sendo feliz como sempre. Exceto que em um determinado momento uma amiga minha perguntou o que eu tinha, porque eu parecia distante. Então eu contei. Contei do que eu sinto por você, de como eu comecei a me sentir assim, e porque você é tão especial. Contei sobre algumas de nossas conversas e sobre o quanto eu quero te proteger e te fazer feliz, e contei que você disse que sentia o mesmo. E ela ficou feliz por mim. Ela reagiu tão bem que me surpreendeu. E eu queria ter te contado no mesmo instante, porque ela é importante para mim. É uma das minhas melhores amigas. Amigas de infância. Ela não pertence a fandons e sequer entende porque eu gosto tanto, mas ainda é alguém que eu me importo.

E eu mostrei uma foto sua e ela gostou de você e, mesmo sem eu dizer nenhuma palavra, ela te definiu como fofo. Simples assim. Ela me entende.

quinta-feira, abril 12, 2012

Até dormir é complicado

Quando você tenta várias postagens e nada dá certo. Nada sai como deveria sair. Então você apaga uma, duas ou três vezes. Você não sabe o que escrever. Apenas precisa. E você entende essa necessidade, mas não consegue .

Então você percebe que você só queria ter conseguido falar no telefone. E você queria conversar e sorrir e falar bobagens e aleatoriedades e escutar aquela risada tão boa e as palavras em um tom quase sussurrado, mas tão característico e tudo faria sentido. Para você poder dormir bem. Mas você sabe que vai dormir bem porque você não esquece. Nunca esquece. E nem precisa de uma referencia dos seus professores, que passaram dias inspirados, porque está sempre lá.

E você acha graça nisso tudo, e então você percebe que não precisa ser perfeito, porque simplesmente é aquilo que você sente. E então você pode dormir porque conseguiu escrever. Só teria sido melhor se também pudesse ter escutado. Mas você escuta uma música. Uma música até antiga, mas tão nova que finalmente ganhou o significado que você queria.

Então quando você começa a falar de si mesmo na terceira pessoa percebe que é melhor dormir, ou tentar, porque você sabe que suas lembranças não vão deixar que isso aconteça tão cedo. Até que você imagina aquele boa noite e finalmente fecha os olhos.

terça-feira, abril 10, 2012

Amnésia

Dai que eu sempre quis ter amnésia. De simplesmente acordar um dia e esquecer de tudo. Abrir os olhos e não saber quem eu sou, ou por que eu sou. Apenas ser eu ali em uma nova vida. Sem nome, sem endereço, sem ideias e sem personalidade. Como se nada tivesse existido. Como se tudo fosse novo, assustadoramente novo. Mas só é assustador quando você lembra. Quando você lembra e sabe o que tem para esquecer. E por muito tempo isso não me assustou.

Mas hoje eu não quero esquecer. Hoje eu tenho lembranças que eu não quero perder de jeito nenhum. Hoje eu tenho até imaginações que eu não quero abandonar, e sonhos que eu quero lembrar para um dia realizar. Engraçado como as coisas mudam. Engraçado como algumas pessoas podem fazer tudo mudar, mesmo que elas nem imaginem que tem esse poder.

Em um desses sonhos nós estávamos andando de mãos dadas em um shopping aleatório. Então eu me perguntava se você andaria comigo de mãos dadas no shopping. Só que eu nunca consegui ouvir a resposta. Pode ser uma coisa tão boba e pequena, mas eu lembro que eu nunca tive essa coragem. Já reclamaram disso comigo, já foi motivo de discussão, mas eu nunca gostei de fato. Parece algo tão intimo. Só que hoje eu tenho essa vontade. Tenho essa vontade contigo. E mesmo que talvez nunca aconteça, é o tipo de coisa que eu não quero esquecer, porque o simples pensamento me faz sorrir.

sábado, abril 07, 2012

Never Forgotten

E eu abri meu e-mail e de repente eu queria falar, mas eu estava novamente em 1999.

quinta-feira, abril 05, 2012

Pushing Me Away

Então que hoje eu senti raiva, daquelas que conseguem até me assustar. Talvez me assuste por ser tão raro, ou talvez seja a intensidade mesmo, mas me assusta. Eu odeio sentir raiva. Odeio tanto que começo a me irritar comigo mesmo por estar com raiva. Odeio porque eu vejo que não tem motivo para isso. Odeio porque eu tento me negligenciar isso. Então eu começo a me odiar mais por estar com raiva e isso me irrita.

Até o momento que eu começo a brigar comigo mesmo. Começo a questionar por que eu não me deixo ter esse sentimento. Todos dizem que é natural, mas muito antes do fim eu já não sei mais porque tudo começou, porque eu estava daquele jeito e só estar daquele jeito me irrita. Eu começo a me irritar comigo mesmo e nada mais.

Então que hoje eu chorei. Chorei de uma forma tão desesperada que eu não estava raciocinando. Aliás, a falta de raciocínio já estava me acompanhando desde a raiva. Eu chorei e me questionei e me odiei e chorei ainda mais. Eu lembrei de tudo e briguei comigo mesmo e implorei a mim mesmo, porque nem eu queria me dar uma chance.

Até o momento que me viram com raiva e chorando. Até o momento que você me "viu" naquele estado. E se eu já me odiava por estar nele. Eu odiava mais ainda deixar alguém saber dele. Parece bobagem, mas para alguém que não se permite perder o controle, ser visto dessa forma é a pior coisa que pode acontecer.

Então que hoje eu senti medo. Senti um medo que pode soar irracional quando contado, mas que parece a coisa mais obvia durante o processo. E toda minha insegurança vem a tona. E todos os receios. E todas as lembranças de coisas que vem antes de tudo. E todas as frases e promessas. E todas as decepções. Tudo. E eu não me permitia por medo. Eu não me permito por medo.

Até o momento que eu me acalmo. Não é um momento que demora a acontecer, mas é pior do que tudo acima. Porque vem apenas uma culpa e uma sensação de que eu não sou nada. De que tudo serviu apenas para me deixar ainda mais sozinho e que no fim eu sempre sou errado. Também podem não ser pensamentos racionais, mas isso não os torna menos inevitáveis.

Everything falls apart
Even the people who never frown
Eventually break down

Só consigo concluir que minhas melhores qualidades vem dos meus piores defeitos. E por mais que eu esteja melhorando quanto a isso, escrever sobre isso já ser um avanço, acredito que vou morrer antes de terminar o processo.

terça-feira, abril 03, 2012

Someone Like You

Sorry Adele, but you are wrong.

terça-feira, março 27, 2012

choice

Eu já não sei o que acho. Estou confuso. As vezes eu acho tudo muito desconexo. Uma coisa estranha e uma sensação de que eu estou apenas jogando e levando os dias. Como se nem percebesse os dias passarem, ou independente do que acontece. É como se não tivesse motivo para amanhã.

Eu estou tentado a aceitar algo que eu nunca pensei. Cada vez mais forte. Por mais que tenha lados negativos, e nossa como tem, me parece bom. Eu me sentiria fugindo, mas poderia dizer que é apenas me expandindo. Mesmo que talvez não seja o principal motivo. Só sei que os mesmos motivos que me fizeram negar mais de uma vez parecem me impulsionar para frente nessa.

Só me pergunto se eu vou me sentir mais ou menos perdido. Mas não é como se eu me encontrasse com frequência.

Viver é muito complicado. Na próxima encarnação, se houver, eu quero nascer uma árvore.

domingo, março 25, 2012

i hate my shit's life

E então você quer que o mundo pare. Você quer que tudo acabe e não para todos, apenas para você. Você quer ficar longe de tudo, porque dói e você acha que ninguém se importa. E você usa o termo ninguém porque tem medo de falar. E te machucam, mas você fica na duvida se sabem ou não o quanto te machucam, e por isso apenas fazem.

E então eu tenho medo novamente de voltar, e falar e existir.

Hoje eu acordei com um drama onde minha maior felicidade parecia ser não acordar.

quinta-feira, março 22, 2012

two me

Tem dias que eu acordo me sentindo um idiota. Por tudo o que eu já fiz. Fossem coisas certas ou erradas. Outros dias eu já acordo pensando que eu sou legal, reconheço minhas qualidades e gosto mais de mim. Infelizmente esses dias são mais raros.

As vezes eu me pego pensando como seriam as coisas se tivessem sido diferentes. O problema é que pra vida eu odeio pensar e se... Então eu me pego pensando em cada frase que eu já falei e guardei, em cada conselho que eu já dei e até os que recebi. Em cada pessoa que já passou ou está na minha vida. Alguns desses pensamentos são tão irônicos e contraditórios.

Tem dias que eu acordo me achando um nada. E outros dias acordo me sentindo indispensável. As vezes acho que ninguém se importa, as vezes sinto que todos estão ali presentes. Tem dias que eu sinto vontade de abraçar todo mundo, e em outros eu só quero ficar feliz a distância.

As vezes eu me pego olhando para o nada. Pensando em coisas que não deveriam ser pensadas. Tentando entender coisas que eu deveria entender. As vezes sinto falta de toda a minha racionalidade, as vezes eu queria não pensar tanto. Tem dias que eu simplesmente me pego olhando e procurando. Outros dias eu queria apenas ser procurado.

Tem dias que eu sinto saudade, e outros dias também.

segunda-feira, março 19, 2012

Patropi

Dai que eu nunca preciso de todas as letras para entender alguma música, mas agora dessa vez eu realmente precisava ouvir cada silaba.

quinta-feira, março 15, 2012

Após...

Um dos meus maiores medos essa semana foi em como seria minha pós-graduação. Eu nunca me achei de fato preparado pra isso. Talvez eu ainda não esteja mesmo, mas me conhecendo eu sei que nunca estaria. Então foi estranho chegar na sala e me sentir bem. Não bem a ponto de ter adorado a tudo e a todos, até porque tem coisas bem caóticas lá, mas um bem de me sentir confortável.

Inicialmente eu vou ter Sociologia do Consumo, Comportamento do Consumidor e Marketing. E incrivelmente eu constatei que sociologia ainda é chato, mas talvez o professor salve, porque ele é simplesmente genial, e terá a difícil missão de me manter acordado numa segunda-feira a noite. Enquanto o professor de comportamento do consumidor terá uma missão mais fácil. A matéria é legal e interessante e lida mais com análises psicológicas, algo que eu gosto e me interesso, e como ele também é genial, então será fácil. A parte engraçada ficou com meu professor de Marketing que aparentemente odeia Marketing. Ele é legal e genial e engraçado e comunista, mas ninguém é perfeito.

Eu gostei porque eu consegui ficar bem cansado essa semana, como eu não ficava há muito tempo. Eu ainda não sei direito o que esperar, mas está me fazendo pensar menos e justamente o que eu precisava: Pensar menos. Eu ainda vou ter que me regular nos meus horários, só espero que tudo corra bem no final.

domingo, março 11, 2012

O sono é meu argumento...

Estou com sono, mas que seja...

- Eu faço coisas idiotas com pessoas que gosto e pareço não aprender.

- Ainda bem que eu sempre usei a frase "eu sei que é difícil/praticamente impossível..." antes de cada conselho, porque eu mesmo tenho grandes falhas ao seguir o que digo pros outros.

- Eu ainda entendo as pessoas, só tenho grande dificuldade de compreende-las.

- Quanto mais histórias eu escuto mais eu me encaixo em algum ponto. Só que geralmente é no mesmo.

- Eu não me arrisco a definir como ansiedade porque eu já passei desse estágio e evolui para dez níveis acima.

- Eu queria poder falar tudo isso sem medo nenhum, mas então eu acho que significaria que eu não me importo e o medo não teria necessidade.

- Sou bem idiota (e nem é pelo mesmo motivo acima), mas daquele tipo que fala coisas sem graça.

- Eu senti tantas vezes meu coração bater hoje. De poder contar as batidas e sorrir com isso.

- As vezes mais perto. Outras vezes mais longe. Mas nunca igual aquele primeiro dia.

- Ainda me choca que pessoas me procurem depois de tanto tempo que eu desisti de procurá-las. Não que isso me faça me sentir melhor, só que, eu apenas aprendo o que esperar delas.

- Posso dizer que me esforcei mais, e até vi um retorno. Tão singelo quanto aquela chuva de gotas tão finas que não tem capacidade de molhar, mas tão bela e refrescante quanto.

- Meu cérebro e minha imaginação são meus piores inimigos.

- Ainda tenho muitos medos, mas pela primeira vez o maior deles não é o que sempre foi.

- Parece tão impossível, mas ao mesmo tempo tão bom imaginar e sonhar e esperar.

- Eu não faço sentido com sono. E esse post está aqui pra provar. Apesar de eu achar que não tem nada errado, mas que seria mais divertido escrever assim.

segunda-feira, março 05, 2012

Day 8 — Your favorite internet friend

When i'm sixty four

As vezes eu acho que fiquei maluco. Como poderia alguém trabalhar mais do que eu? Não que eu ache que trabalho muito, eu até consigo equilibrar meu tempo em horários confusos. Mas dai eu conheci você, e eu vi o que é trabalhar demais, mas mesmo assim conseguir um espaço de tempo em uma madrugada para conversar de vez em quando. Contar novidades, sorrir, ficar feliz ou triste com o que nos acontece. Sempre com um cigarro em uma das mãos e toda a preocupação na voz poucas vezes ouvidas, mas sempre imaginada. Infelizmente nós nunca vamos poder assistir juntos a um show dos beatles, mas um dia eu espero te ver ao vivo, e que seja bem antes de um de nós ter sessenta e quatro.


Here comes the sun

Havia todo um monólogo e um brownie com sorvete. Eu nunca fui muito bom com palavras, então eu nunca fui de falar muito, mas sempre fui bom em escutar. Sempre escutei todo mundo que quisesse conversar. Engraçado que contigo aprendi a falar de novo. Aprendi a tirar coisas que eu sempre guardei só pra mim e que continuaria guardando. Engraçado que eu consigo me sentir bem e feliz com tudo isso, foi como se eu tivesse aprendido o que era viver de novo. E cada vez que eu choro, o que tem acontecido com certa frequência ultimamente, e eu posso sorrir com isso. Culpe todo o seu jeito intenso, espontâneo e divertido. Culpe, porque eu culpo e agradeço e vou pedir para você continuar sempre assim. Apenas saiba que não é porque eu aprendi a falar, que eu desaprendi a ouvir. Ainda continuo aqui para quando precisar.


She will be loved

Uma pequena mentira, o mais fofo olhar de indignação e uma saída dramática. A primeira de muitas histórias que eu nunca vou cansar de ouvir. A mais engraçada de todas, porque é a primeira e ainda está gravada no meu celular. De todos os momentos que perdi, o que mais me chateia foi não ter visto você chorar com sua música favorita no show da sua banda favorita. Eu olharia para você e a cor que seu cabelo tivesse na época, qualquer que fosse e iria sorrir com a sua felicidade. Algo daqueles sentimentos inexplicáveis de poucas palavras trocadas, bons ou ruins. Mas voltando aquela menina adorável do aeroporto: Sim, eu pretendo ir e não pretendo ir embora, apenas para ficar ao lado da garota de cabelos vermelhos e do vestido azul imaginário.


All you need is love

Em uma memória antiga eu lembro da menina tímida e do sorriso apaixonado. Ela tinha todo um jeito particular de ser. Ela ainda existe, ainda é unica e ainda é amável e especial, mas ela parece mais forte hoje, e eu vi isso acontecer. Eu tive o prazer de perceber tudo aquilo que ela pode e esta se tornando. Pena que nem todos possam ver, principalmente alguns que estão mais próximos. Não sei se a distancia me faz perceber melhor, mas para mim está tudo ali e tudo melhorando cada dia mais. Ainda existe todo o lado doce e a risada é menos tímida, mas eu nunca vou esquecer que quando eu estava sozinho você estava lá. Daquelas coisas que parecem pequenas para todos, mas significam muito para gente. No fim, eu sempre quis que você fosse feliz, e fico tranquilo de saber que você está encontrando seu caminho, e com ela.


Let it be

Um olhar meio distante, mas com muita sinceridade em uma pessoa só, é até engraçado pensar em tudo. O jeito de sentar ao seu lado e um pouco abaixo, praticamente implorando silenciosamente por um carinho no cabelo que sempre vem. Daquele jeito todo particular de se preocupar. De me entender quando nem eu me entendo, mas né? Quando eu me entendo? De perceber minhas falhas, sejam elas boas ou ruins, e não ter medo de falar ou perguntar. De ceder a casa e cuidar não de um, mas de todos. De um jeito único com um nome único, mesmo que existam onze na sua geração. Estar ali quando mais ninguém estava, e ver o que ninguém deveria ter visto e apenas dizer que entende. Não precisava de mais nada.


How you remind me

Eu sei que eu já te conhecia mesmo de vista. Não lembro exatamente como nos aproximamos mais, apesar de desconfiar que fosse por um motivo claro. Estávamos em um momento parecido, por sorte, você se saiu melhor do que eu. Ver alguém feliz aquele tipo de coisa que me deixa feliz, e você estava lá feliz e sorridente. Era totalmente compreensível, mas mesmo assim você me ouvia, escutava cada coisa que eu tinha pra dizer, cada surto e cada frustração e sempre me incentivava. Sempre me ajuda e as vezes eu acho que abuso demais de você, tanto que o nome correto da música deveria ser como How you endure me. Por isso só tenho a agradecer e torcer para que um dia façam um filme de um golfinho e sua mais adorável coruja.


Viva Forever

Você é maluca assim como eu, adoravelmente, claro. Você tem um jeito tão oposto e tão parecido comigo ao mesmo tempo. Eu poderia dizer que foi uma daquelas identificações imediatas, e foi mesmo. No minimo, foi para mim. Alguém que eu até tinha medo das opiniões, porque era daquelas que podiam machucar. Não por ser rude ou nada, mas por não querer desapontar. Daquelas que a gente se importa tanto que não saberia como reagir. Minha maior felicidade até hoje foi quando te contei algo que temia muito e você de certa forma me apoiou. Meu maior medo era que você pensasse exatamente o que eu pensei de mim no começo e como isso me assustava. Espero estar sempre ao seu lado, porque do nosso jeito particular de se comunicar, a gente se entende muito bem. Qualquer dia sentaremos em frente uma lareira, fofocaremos e comeremos cookies caseiros no frio de uma cidade do interior. Esse certamente é um dos meus maiores sonhos.


Marching on

Sabe aquelas pessoas que você conversa sobre tudo? Tudo mesmo. Que você confia e conta sem medo de parecer ridículo ou bobo. Que você se sente até meio tímido quando está perto, mas que expõe a vida sem nenhum problema. Então, uma das grandes definições de amizade. De uma preocupação natural, e das conversas mais sérias as mais aleatórias, cheias de perguntas divertidas e constrangedoras. Onde tudo é muito aconchegante e a gente se sente em casa dentro de uma caixinha de msn. Dos passeios altamente planejados, e da sensação gostosa de estar junto em alguns poucos dias do ano. De ler sobre o que você escreve, das fotos coladas em um caderno e entender seus sonhos e frustrações. De acreditar que tudo pode dar certo, e esperar que você seja feliz, sempre. Não desistir e quando desanimar saber que estarei ao seu lado para continuar junto contigo.


No roads left

Acho que nunca imaginei que me daria tão bem com uma pessoa de uma forma tão rápida. Acho que nunca sequer sonhei que encontraria alguém com gosto musical tão parecido para continuar surtando com In the end até hoje. Esse alguém é aquele tipo de amigo que te faz escrever uma fic com caras de uma banda, é aquele tipo de amigo que faz tudo parecer mais fácil e natural. E nossa, como é fácil estar do seu lado. Trocar informações, geralmente você sempre sabendo mais do que eu, querendo me matar porque eu não reconheço o Jared alguma coisa, e principalmente alguém que me faz sair de casa antes das cinco da manhã para ir até a rodoviária, e ainda fazer isso sorrindo e ansioso. Que o meet and greet nos espere.


I want to hold your hand

Não sei nem colocar em palavras o quanto eu gosto de você, principalmente porque eu acho que nunca imaginei que gostaria tanto assim de alguém. Esse é o último texto, mas apenas porque eu ainda acredito em alguns ditos populares. Você é uma das pessoas mais fofas que já entrou na minha vida, e que eu agradeço muito por isso. Acho que o meu maior erro foi dizer que você era como um irmão mais novo, porque hoje eu percebo que estava te limitando. Você é muito mais do que isso, tão mais que eu nem consigo explicar. Não em palavras. As vezes acho que exijo demais de você, ou que espero demais. Talvez sim. As vezes eu não entendo muito, e outras parece que tudo é claro. As vezes você não acredita quando eu digo que é para sempre, mas se depender da minha vontade, eu vou segurar a sua mão e nunca deixar você ir embora. As vezes eu digo que amo você, em outras apenas penso em dizer. Mas uma coisa é certa: Eu sempre estarei aqui quando você precisar.

quinta-feira, março 01, 2012

Hurt

Alguns dias eu ficava triste por pequenas coisas. Aquelas coisas que você sabe que não são obrigação, mas que te deixam mal do mesmo jeito, porque você as esperava. Mas como disse, pequenas coisas. Tão pequenas que não mereciam ser transparecidas. Na verdade nem mesmo as maiores, afinal, nunca mudariam o que eu sentia. Então era só continuar com um sorriso no rosto e seguir em frente, porque é fácil sorrir ainda só de estar ali.

Então, quando sou eu que erro parece que o mundo para. Eu não aguento de culpa, ou a ideia de ter te magoado de alguma forma. A ideia de que eu posso ter abalado alguma coisa do que você sentia por mim. Era sobre eu não saber como agir e me desesperar. Era chorar diante de uma tela não me importando mais com o que me machuca, porque eu havia te magoado. Todos os meus problemas se tornam pequenos diante dos seus. Tudo o que eu sinto é apenas culpa por não conseguir fazer você feliz.

Até que você sorri, e diz que está tudo bem e que nada mudou. Eu acredito, mas ainda desconfio um pouco. Eu me pergunto por quê? Por que continuaria tudo bem? Será que nada mudou mesmo? Por que você ainda se importaria ou iria gostar de mim? Por que eu ainda teria chance? Então, por minha própria causa eu começava a me sentir inseguro. Porque todas as minhas inseguranças voltavam. Eu nunca soube o que é ter alguém lutando por mim, então por que agora eu teria? E por que seria justamente a pessoa que eu mais me importo? É como se eu não merecesse essa sorte.

Não é que eu não acredite em você. É apenas que eu não acredito em mim. Eu espero um dia ter certeza de que está tudo bem. Eu espero um dia ter mais certezas do que eu já consegui ter. Eu espero que você esteja pra sempre ao meu lado, porque eu quero estar ao seu e te fazer feliz com o máximo que eu puder. Eu espero que você nunca queira ir embora, porque eu não irei.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Eu só tenho um assunto...

Eu estou seriamente pensando em sumir de tudo por um tempo. Não é possível que uma simples frase comum as vezes me derrube tanto. Eu queria ficar sozinho pra pensar, mas ao mesmo tempo eu não quero pensar. Não to precisando pensar mais do que eu já venha pensando há meses.

Eu só queria uma chance de sei lá, esquecer e recomeçar. Ou talvez quem sabe, parar de achar que eu nunca vou conseguir ser feliz de verdade.

Eu só queria que parasse, e eu queria continuar sendo um bom amigo. Eu sei que eu consigo, eu só não queria passar por todo o processo de novo.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Or something...

Eu deveria deixar essa postagem para o dia 29, mas decidi vir hoje. Não porque preciso ou vá falar algo concreto. Só vim devanear mesmo.

São dias de sol, e eu não gosto de dias de sol, mas isso não está atrelado a felicidade ou nada do gênero. Só acho eles quentes demais. Não gosto de sentir calor. Não gosto de sentir muitas coisas que ando sentindo, mas outras são ótimas. As vezes eu não sei o que fazer e me sinto perdido com isso. As vezes todos aqueles sentimentos voltam. As vezes aquela frase ecoa na minha cabeça como não ecoava há anos. Ela tem se tornado mais frequente.

Ontem eu cantei uma música que eu não sabia a letra. As vezes acho que nunca vou saber para poder cantar de forma correta. Então ninguém entende. As vezes é difícil fazer entender algo quando você não consegue ser mais claro. Eu queria ser mais claro, mas ainda tenho medo.

As vezes eu queria saber o que eu represento de verdade. As vezes eu queria ter certeza de que eu sou alguma coisa. As vezes eu queria achar que pode dar certo pra mim também. Mas eu não consigo acreditar nisso, e aquela frase ecoa na minha cabeça. As vezes eu queria falar, mas eu odeio pena. É tudo o que eu não preciso.

Sabe, não existe sorriso no mundo que represente o quanto eu gosto de você.

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Acho que já fiz esse post...

Um fato curioso sobre mim é que eu sempre fui muito meio perdido e lidei bem com isso. Eu nunca tive reais objetivos a longo prazo, ou mesmo acreditava que ia viver muito. Não que nisso eu acredite, mas se mostrou algo mais longo do que minha expectativa.

Então hoje durante o trabalho eu me peguei pensando e pensando muito: Por que eu existo? Por que eu trabalho? Por que eu junto dinheiro? Por que eu estudo? O que eu espero? E eu não soube responder nenhuma delas. Eu não sei onde quero chegar, ou se quero chegar a algum lugar. Ou eu não sabia, algumas coisas que antes me eram completamente falhas hoje eu consigo pensar melhor, mas no geral, a falta de crença em mim mesmo e objetivos concretos estão me incomodando.

Eu vou começar uma pós-graduação esse ano, mas se não fosse isso, o que eu esperaria desse ano? O que me levaria para frente? Eu só consigo pensar em muito poucas respostas, e poucas delas são realmente minhas ou para mim.

Parece que motivação faz realmente falta. Parece que esperar um futuro é importante, e é difícil quando você não acha possível. Será então que esse incomodo é um sinal de que eu finalmente estou crescendo? Eu sempre fui mais atrasado mesmo, mas esse era um lugar que eu nunca quis chegar e por isso talvez ainda esteja demorando tanto e sendo tão estranho.

sexta-feira, janeiro 27, 2012

Coisas que não entendo...

Ontem eu estava falando com uma amiga sobre religião. Um assunto que eu pouco discuto, porque eu acredito que cada um tem sua fé, ou falta dela, e se a pessoa viver feliz assim que tudo esteja bem. Mas não me impediu de pensar hoje sobre a expectativa que muita gente coloca no céu.

Acredito e me atrevo a dizer que, dentre as que acreditam, a maioria das pessoas quer ir para o céu. Elas querem ir para esse lugar melhor onde teoricamente não há tristeza, não há guerra, não há fome ou pobreza. Onde todos são felizes e convivem em plena harmonia. Onde apenas as pessoas boas iriam. Onde poucos teriam realmente o direito de viver. Atualmente, eu diria que o céu poderia ser do tamanho de uma pequena vila, e nem assim ela estaria cheia o suficiente.

Contudo, muita gente, mesmo em suas crenças, acredita que tem as características para alcançar esse bônus da vida depois da própria morte. Mesmo aquelas que discriminam os outros em nome do que acreditam, ou que pecam em segredo, mas mantém a postura do impecável, desde que se arrependam depois, ou por sua própria consciência ou pelo medo, não estou aqui para julgar o arrependimento alheio.

Então vamos lá, digamos que não precise de muito para se entrar no céu. Digamos que alguns pequenos pecados são perdoados, desses do tipo o ódio justificado pela religião e por aquilo que é "condenável". Desses que só acreditam no perdão de seus próprios erros, mas que ignoram a compreensão aos erros alheios. Se essas pessoas merecerem o céu, e muitas acreditam que sim apenas porque estão semanalmente, ou mais, em seus cultos e missas e reuniões, então qual seria a diferença entre ele e o mundo que vivemos hoje?

A grande pergunta é: Por que esperar morrer para ser bom? Por que esperar morrer para não fazer uma guerra? Ou então para poder perdoar? Porque se todo mundo que estiver aqui, exceto aqueles que não fazem questão, forem para o céu, então não terá grandes diferenças do que temos hoje. Aliás, terá uma diferença: O céu não terá algumas ótimas pessoas. Afinal nem todas as pessoas boas são religiosas, e nem todas as pessoas religiosas são boas de verdade.

Já cansei de ouvir que o inferno é aqui, mas o inferno é aqui porque nós fazemos assim. O paraíso também terá grandes chances de virar um inferno, tudo dependerá das pessoas que irão viver lá. Nós humanos temos que perder a mania de querer as coisas boas sem nos esforçar de verdade para tê-las. Então, eu realmente não entendo porque esperar a morte para ter o céu, se com um pouco de esforço nós poderíamos tê-lo bem aqui, e para todos, não apenas para alguns.

Apenas por curiosidade: Eu sou católico, eu realmente acredito em deus, eu gosto da bíblia, mas nem por isso deixo de questioná-la, e principalmente, eu respeito quem acredita em qualquer outra coisa diferente. Até porque eu gosto que respeitem o que eu acredito, e por isso raramente alguém me vê falando sobre religião.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Algo que não precisa ser racional...

medo

é como se sem ele a gente fosse se afastar ao ponto de nós tornamos meros conhecidos.

é como se sem ele eu não tivesse mais desculpa para te procurar.

é como se sem ele você não tivesse motivo para falar comigo.

é como se sem ele não existisse nós.

9 meses antes...

Atrasado no trabalho
Atrasado no estudo
Atrasado no lazer
Atrasado na vida

Por que eu nasci?

quinta-feira, janeiro 12, 2012

First

Esses dias eu estava pensando. Aliás, férias me fazem pensar muito, acho que tem relação com o ócio do tempo. Mas voltando, estava pensando como sempre em amizades e amigos e pessoas importantes e tudo mais. Eu tinha até um texto perfeito, mas estava na cama e dormi e esqueci grande parte dele.

Bom, enquanto pensava conclui que amizade nada mais é do que você permitir que alguém lhe faça mal. É você pegar tudo que existe dentro de você, do mais frágil ao mais obscuro e simplesmente dar de presente para outra pessoa. Por isso sempre fiz uma relação muito forte entre amizade e confiança. E como sou um desconfiado convicto, daqueles que demora a realmente confiar em alguém, percebi que tenho menos amigos do que imaginava.

Ter amigos é deixar que alguém te decepcione e te machuque com mais facilidade. É como se sua vida fosse um pequeno objeto e estivesse na mão de todas as pessoas do mundo, mas apenas seus amigos conseguissem quebrá-la. Não porque eles sejam mais fortes, mas porque eles conhecem melhor cada ponto fraco do que eles têm na mão.

A confiança é um mérito, e por isso eu a valorizo tanto. A confiança é algo que se conquista com muita dificuldade, mas se perde com muita facilidade. Ela é frágil. E não deixa de ser um risco, porque você nunca tem total certeza do que podem ou vão fazer. Você nunca tem certeza e mesmo assim você segue em frente. Por isso eu me culpo, porque eu assumo um risco.

Por isso eu me culpo quando alguém me fez mal, porque sinto que a culpa é minha por ter permitido que isso acontecesse. Porque se não fosse por mim, nada daquilo teria algum efeito real sobre mim. Se não fosse por mim, eu não me abalaria por qualquer atitude que fosse. Afinal, eu não me importaria.

O que me lembra que acho engraçado quando as pessoas dizem que sou calmo demais. Tão calmo que pareço não me importar. Mas não tenho medo de dizer que muito da minha calma está justamente em me importar demais. E esse talvez seja um grande defeito meu. Não nego, e espero não ofender ninguém com isso, quando digo que eu queria me importar menos.

Não deixa de ser um pensamento que também vale para questões amorosas, mas eu não consigo separar amor de amizade. Acho que eles precisam andar juntos para dar certo, e por isso acredito que ambos tem o mesmo potencial de ferir. Afinal, permitir que alguém entre na sua vida de tal maneira, nada mais é do que abrir a guarda para tudo de bom que pode acontecer, como para tudo de ruim que também é possível.

Então, se você leu isso daqui e está pensando que eu não aconselho ninguém a ter amigos, sinto lhe informar que você não entendeu uma linha. Se você entendeu que você deve escolher melhor seus amigos, bom, não está ruim, mas já é um começo. Agora, sobre o que você deveria entender eu vou deixar em aberto, porque cada um entende como quer, a grande questão é que eu já dei exatamente os caminhos a não seguir sobre o que eu quis dizer.

O mais estranho é que eu não preciso que algo me aconteça diretamente para que eu crie um mecanismo de defesa em relação as pessoas. Eu sempre tive o habito de observar muito e me manter calado. Eu nunca me achei especial, então, eu nunca espero que alguém me trate diferente, no minimo, não para melhor. Observar me ajuda a saber o que esperar.

Talvez seja um trauma de infância, talvez seja apenas paranoia da minha cabeça. Eu nunca fui o último a ser escolhido quando todo mundo separava os times durante os jogos, e isso me deixa feliz. Contudo, ao mesmo tempo, a medida que a vida passa eu percebo que também nunca sou a primeira opção.

Obviamente, eu jamais faria isso com qualquer pessoa. Acho que perguntar "você prefere x ou y?" é absurdo. É ruim para mim, e para qualquer outra pessoa que esteja envolvida ou passe por uma situação parecida. Ruim porque é desagradável e ruim pelo medo. Um medo misturado com certeza.

Por isso eu digo que sei que muita gente gosta de mim. Não duvido disso, mas também sei que amigos mesmo eu tenho poucos. Não reclamo, conheço muita gente que parece ter muitos, mas no fim não tem nenhum. Quantidade não faz qualidade.

Só espero que um dia eu me sinta primeira opção, e não necessariamente isso será romanticamente falando, caso ainda não tenha ficado claro. E se eu tenho uma primeira opção? Bom, talvez, eu acho que no fundo todo mundo têm.

Eu queria escrever mais sobre isso, eu precisava escrever mais sobre isso e explicar porque eu fiquei pensando tantos dias nesse assunto, mas fica para uma continuação.