Então me acostumei a ser apenas eu. Nunca vi graça em irmãos mais novos. Sempre tive a vocação de ser cuidado por alguém, e não o contrário.
A graça e minha segurança é que talvez você nunca leia isso, porque eu dificilmente vou te mostrar que eu tenho um blog e escrevo aleatoriedades nele, ou se ler, você nem perceba. Por isso posso dizer que você despertou em mim esse sentimento, essa curiosidade de querer saber como seria ter um irmão mais novo. Como eu deveria me comportar como irmão mais velho, e todo aquele clichê bonito de cumplicidade e um protegendo o outro. Claro, que tudo baseado na grande ilusão da família perfeita e unida. Ignorando a diversidade de historias de irmãos que escuto e conheço que mal se falam.
Eu realmente criei contigo esse laço, mas isso jamais mudou minha visão de ser filho único. Eu ainda não ia querer ter um irmão mais novo, porque no meu imaginário, ele teria que ser como você. Ter irmãos ainda é uma loteria, você não escolhe o que vai chegar, ou se vão se dar bem, se vai existir essa vontade de proteger do mundo. E eu não iria querer arriscar, afinal, aqueles que me seriam bons irmãos, já nasceram faz tempo, inclusive você.
Um comentário:
Há, morro de curiosidade pra saber quem é :D
Mas é legal ter irmão mais novo também. Eu e o meu sempre brigamos, mas temos boas histórias juntos.
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