segunda-feira, novembro 28, 2011

Errata de uma vida pouco compreendida

Alguns meses atrás, mais precisamente no dia 07 de agosto desse mesmo ano, por uma ideia aleatória eu resolvi escrever sobre o que eu sempre chamei em mim mesmo de Complexo de Tomoyo. Eu ainda concordo com muita coisa do que eu escrevi naquele post, inclusive sobre saber o quanto dói, apesar de as vezes parecer mais do que as outras.

Contudo, lembro perfeitamente do comentário da Flá, uma grande amiga minha, falando sobre aquilo ser o verdadeiro jeito de amar. Não que eu discordasse, mas eu ainda acreditava que um dia eu iria gostar tanto de alguém, que o meu sentimento de posse seria maior do que a felicidade alheia. Hoje eu percebo que não. Ela estava certa. Talvez porque eu tenha escrito sobre algo que eu não sentia há pelo menos oito anos, e não lembrava direito como era, ou porque é diferente. Na verdade sempre é diferente. Mas o que importa é que ela estava certa.

Não que isso mude alguma coisa, ou torne mais fácil. Eu ainda quero a felicidade alheia. Ainda aguento ficar triste mesmo estando muito feliz por alguém. Não teria como não ficar feliz, até porque não é qualquer alguém, mas alguém que eu me importo muito, e não tenho medo de parecer tolo falando isso. E eu acho que consigo não estar junto, desde que sempre esteja bem perto e possa ver um sorriso no rosto.

Entendo também não ser eu a principal pessoa a colocar aquele sorriso lá. Perceba que entender não é ficar bem com isso, é apenas perceber que o que mais importa pra mim é que o sorriso esteja lá e eu possa ver e sorrir junto.

Mas como eu disse nesse mesmo post: sempre é diferente, e dessa vez eu ainda estou aqui.

Um comentário:

Fla! disse...

Como é bom saber que você está sentindo isso e ainda está aqui. É bom saber que você é assim. Ama de verdade, como o amor verdadeiro pede.

E nós. seres menos evoluídos, continuamos lutando para ser como você.