domingo, maio 29, 2011

Coragem? not too much

Coragem é aquela coisa engraçada com vem uma boa dose de falta de senso. Eu sempre tive coragem para questão não pessoais. O meu grande problema é justamente que a vida é muito pessoal, e nesse caso eu pareço ter muito senso.

Eu bem queria olhar para você sem medo. Ou dizer tudo o que eu queria. Talvez não tudo, mas a parte mais interessante. Eu sempre falo demais, mesmo quando em silêncio, e tudo poderia ser muito.

Eu poderia tentar via carta sem destinatário. Se o grande problema fosse a pessoa, mas isso é sempre o de menos. O impasse normalmente está no conteúdo.

O que me lembra que eu tenho que terminar o projeto das cartas. Por favor, eu preciso terminar.

sexta-feira, maio 27, 2011

Finalmente um motivo?

Outro dia eu estava pensando comigo mesmo em abrir um tópico no fórum para perguntar o porque das pessoas escreverem. É realmente uma curiosidade minha. Eu gosto de saber as razões e os pensamentos das pessoas. Acho realmente fascinante. Mas até ai, eu achava que meus motivos eram fáceis de supor. E não, não eram.

Fiquei algum tempo pensando sem chegar a lugar nenhum. Como se simplesmente tudo que eu imaginava fosse banal, ou não fosse o suficientemente forte para me fazer querer escrever. Certamente tudo que eu pensava antes fazia sim sentido, e ainda são grandes motivos para me fazer pensar e planejar histórias. Ou até mesmo procurar algumas para ler, assistir, ou que seja. A principal graça aqui é a produção.

Então eu meio que deixei o tópico de lado. Não coloquei para frente, já que eu não poderia perguntar e pedir que as pessoas falassem do fundo de seus corações, se nem eu mesmo conseguia colocar em palavras os motivos que me levavam a escrever.

Então eu comecei a assistir séries, e filmes e mais séries e ler fics e parece que comecei a perceber o que me chamava atenção em tudo: Personagens. Por mais que eles retratem pessoas, eles são tão diferentes, tão extremos, tão fortes em suas características e ações e sentimentos que fica tudo muito poético e perfeito. Onde até o mais malicioso dos personagens se torna inocente, de certa forma.

Eu gosto de histórias leves e inocentes, é inegável.

Mas acabo de perceber que mesmo assim, ainda não sei definir tão bem porque eu gosto e o que me leva a escrever. Só sei que eu acho o mundo deles muito mais legal do que qualquer outro. Muito mais legal do que o meu. E se eu puder criar esse mundo? E fazer com que as pessoas sintam o mesmo que eu? Então, estarei satisfeito.

segunda-feira, maio 23, 2011

Again and Again and A....

Não é nem a primeira ou a última vez. Não é nem a primeira ou a última pessoa, mas em todas as vezes eu fico assim. Fiquei chateado hoje. Sabe? Algo que pouca gente já me viu ficar. Penso que eu já deveria estar acostumado. Não posso nem mentir, eu já esperava por isso, de novo. Mas até o mais pessimista, o que ainda não é meu caso, tem uma esperança de estar errado.

Tudo poderia ter sido diferente hoje, e feliz. Mas não, eu me prendi a algo tão incerto quanto jogar na loteria. Algo que até quando é espontâneo tende a dar errado. E isso não importa. Como eu disse, não será a primeira ou a última vez. O grande é problema é que todas as vezes eu apenas me pergunto o quão importante eu sou para as pessoas. Pode parecer besteira para alguns, mas para alguém que não tem uma autoconfiança muito sólida, é exatamente o tipo de duvida que fica por um tempo consideravlemente chato.

Minha sorte é que o que eu sinto é tão volátil e passageiro, que o silêncio é menos nocivo que a discussão. Nem todo mundo é assim.

Antigamente eu me perguntava porque continuar aqui, e sempre tinha um número pequeno de respostas. Com o tempo as respostas ora aumentavam, ora diminuíam. Parei de fazer isso, porque não saberia como reagir quando eu não tivesse mais o que responder.

segunda-feira, maio 02, 2011

First Day of May

Faltam-me palavras. Estou me silenciando diante do silêncio a minha volta. É como se tudo estivesse longe, ou talvez eu estivesse longe de tudo. Como se o interesse tivesse sido perdido, apesar de eu saber que eu não perdi.

Estranho. Tudo estranho demais. Eu nunca fui muito bom para enxergar o futuro muito distante. Mas isso nunca me incomodou. Ainda não incomoda de qualquer forma. Outras coisas me incomodam.

Eu queria entender essa minha mania caminhar contra um vendaval, como se o vento do lado oposto já não fosse forte o suficiente. Eu nunca gostei exatamente do que é fácil. Acho que é normal gostar de dificuldade, mas por ainda assim eu procuro o praticamente impossível?

Sempre crio pequenas metas, e é engraçado que quase não existe frustração quando elas não são alcançadas. Alguns podem dizer que eu lido bem com problemas, as vezes eu concordo, em outras eu acho que simplesmente não acredito muito.

E para terminar minhas reflexões e problemas isolados de hoje, acabou a coca-zero. Eu queria coca-zero.