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sábado, maio 12, 2012

Hitch

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Do you know the definition of "perseverance", Miss Melas?

quarta-feira, outubro 12, 2011

Onde Vivem os Monstros

Era uma noite que eu não tinha plano nenhum, e pouco animo também. Era uma noite comum antecedendo um feriado. Então duas amigas vieram aqui em casa e combinamos de ver um filme, foi quando dentro os dvds que eu comprei faz séculos e que nunca vi estava Onde vivem os monstros.

Inicialmente relutei, porque é um filme que eu tinha consciência de que ia gostar, mas sabia que não é qualquer pessoa que gosta, porque ele exige desprendimento e imaginação. Por sorte todos adoraram, eu incluso, mais do que esperava. O filme é realmente bonito, com uma linguagem leve e bem infantil, mas com tons  de uma delicadeza séria absurda.

Eu me identifiquei não apenas com um, mas com vários personagens. E incrivelmente também me identifiquei com o personagem principal (um garoto muito fofo), o que é um milagre, já que eu nunca me identifico com eles. Aliás, é mais do que obvio se identificar com vários personagens ao longo da história, mesmo que não existam muitos, e todos estejam bem centrados em suas personalidades.

Eu estou realmente me controlando muito para não me empolgar e contar o filme inteiro, porque eu o achei simplesmente genial. E quem me conhece sabe que eu odeio indicar coisas que eu gosto, porque não quero ninguém no meu ouvido reclamando que eu indiquei algo ruim, quando eu acho uma das coisas mais fantásticas do mundo.

O filme é realmente mágico, meus olhos brilharam e fez todo o sentido do mundo para mim. Foi surpreendente e me deu aquela sensação de que era o tipo de coisa que eu precisava assistir. Engraçado que apesar de ter comprado ele faz mais de um ano, parece que eu realmente precisava ter visto ele apenas hoje, porque fez ainda mais sentido do que poderia ter feito antes.

É nessas horas que eu percebo que como eu ainda consigo tirar lições inteligentes de um filme, inclusive de um dito infantil, que felizmente ainda não cresci totalmente. E eu não poderia estar mais feliz comigo mesmo, uma coisa que eu estava precisando.

quarta-feira, junho 11, 2008

A originalidade do clichê

Certa dia, estava em casa sem muito o que fazer, assistindo televisão. Já tinha feito de tudo imaginado, desde ficar morgando em um PC onde ninguém estava on-line, como ficar algumas horas entretido em jogos de vídeo-game.

A grande questão era que eu realmente tinha muita coisa para fazer, que poderiam ser categorizadas como obrigações, justamente o que eu fugia naquele momento. Só que dia, horário e diversos fatores, não permitiam diversão maior. Então, o bom e velho controle remoto na mão e ficar trocando de canal foi a solução para uma tentativa de fim de momento de paz. Depois acabei assistindo dvd, mas não é esse o ponto.

Dentre essas "zappeadas" com o controle remoto, um trailer de filme chamou minha atenção. Normalmente trailers chamam, apesar de não ser exatamente pelo filme. Não vou dizer o nome porque eu não lembro. Tal qual a importância do mesmo e que realmente o que chamou atenção foi o trailer. Não as cenas, mas o final dele em si.

Depois de todas aquelas cenas de angustia, suspense e as mais diversas estratégias para chamar atenção dos espectadores deparei-me com a informação principal: "Sexta-feira 13 nos cinemas".

No mesmo instante a única palavra que passou pela minha mente foi clichê. Essa palavra que pode significar algo como "lugar-comum", retratando aquilo que a maioria faz ou mostra para uma mesma situação. Onde em alguns raros casos pode ser considerado positivo, mas é realmente difícil de acontecer.

Clichês normalmente são considerados pontos certos de aprovação. Já que uma maioria usa, significa que as pessoas gostam daquela fórmula, principalmente na midia.

Muitas vezes vemos as mesmas cenas, em diversos filmes diferentes e isso não nos incomoda. Acredito que quando dentro do clichê algo se destaque, seja diferente e apresente alguma nova idéia. Porém quando usamos essa palavra para descrever a tal cena. Significa que incomodou e não agradou.

Então o clichê acabou ganhando apenas o tom negativo do que poderia ter sido apresentado. Como já disse, ele pode ser bem utilizado, mas seu manuseio vai exigir um desenvolvimento e um cuidado bem maior. De prefêrencia usar um clichê, fugindo dele, da previsibilidade na história ou em seu lançamento, como é o caso.

Resumindo. Vi o trailer. O filme não me chamou atenção, e o fato de ser destacado a "sexta-feira 13" como dia de seu lançamento, apenas confirmou minha opinião (um pré-conceito) de que esse filme, ou no mínimo seu anuncio tende a não ter muita criatividade e originalidade. Palavras que mais se esperam estar atreladas as novas produções cinematográficas.

Existem diversos clichês bons. Filmes que utilizam a mesma fórmula e ainda assim conseguem se diferenciar. Entretanto, já está virando clichê reclamar de clichês. Onde foi parar o "nada se cria, tudo se copia"? Onde foi parar eu realmente não sei, mas acho que na próxima sexta-feira 13 vai ter algo do gênero nos cinemas. Não precisam me convidar.

domingo, janeiro 20, 2008

Em busca da felicidade

Esse final de semana surgiu uma brilhante idéia, voltar a locadora. Lugar que, admito, não frequentava há um certo tempo. Acredito que esperava haver uma renovação dos filmes de lá. Afinal, já vi a maioria que me pareceu interessante. Um dos pontos altos da locadora em questão, é que não é unicamente de filmes Blockbuster (que eu também tenho carteirinha obviamente).

Entretanto, apesar do título, não vou falar aqui do filme do Will Smith. Porque até onde eu sei, o filme dele é À procura da felicidade. Além de eu ainda não tê-lo visto e por ele já ser bem conhecido e reconhecido pelo grande público, ou seja, não seria nenhuma novidade. Apenas citei o filme, porque já vi e ouvi muitos comentários (confusos) sobre ele quando digo que assisti Em busca da Felicidade (A west Texas children´s story ou Have Dreams, Will Travel). Já vi ambos como nome original do filme e ainda não tenho certeza de qual seja exatamente.

O filme se concentra basicamente na história de Benjamim (Cayden Boyd) e Cassie (Anna Sophia Robb). Ambos com mais ou menos 13 anos, que resolvem juntos sair pelo país atrás dos tios dela. Já que ela ficou recentemente órfã, enquanto que os pais dele pouco se importam com sua presença.

Um gênero road movie que eu realmente não esperava muita coisa, mas me surpreendeu absurdamente. Apesar de já ter assistido filmes com Anna Sophia. Dentre eles Ponte para Terabitia, um de meus filmes favoritos. Eu realmente não achava que esse filme em si seria tão chamativo. Com um mesmo tom de Ponte para Terabitia, essa história retrata de forma excepcional a inocência "infanto-juvenil" e o crescimento e desenvolvimento emocional de seus personagens. Usando um enredo coeso, convincente e bem desenvolvido, sem esquecer é claro dos diálogos inteligentes e bem estruturados.

Ambos os atores principais realmente surpreenderam em suas interpretações. Mesmo contracenando com outros grandes atores que fizeram pontas durante a história, como Val Kilmer por exemplo. Raras são às cenas em que o espectador não sente a emoção de cada personagem.

É um filme que se passa nos anos 60, com estilo de filmagem dos anos 80, porém feito entre os anos de 2006 e 2007. Admito que nos primeiros 5 minutos de filme, estranhei o estilo de gravação, contudo ao longo da história fui entendendo e achando genial o modo como o diretor usou as câmeras, iluminação e etc.

Bom, normalmente existem diversos filmes ótimos, que pecam no final. Ainda bem que esse não me decepcionou nesse ponto, e fechou de forma até inesperada. Mas nem tudo é perfeito, e apenas uma coisa me incomodou no filme, contudo nada que possa prejudicar minha ótima opinião em relação a ele, seus atores e seu diretor. O filme não tem um começo forte. A duração é curta e rapidamente o espectador já se sente no meio do filme, porém como eu disse antes, nada que realmente atrapalhe a continuidade da história.

Em busca da felicidade, eu vi, e recomendo. Uma pena que tão pouco ouço sobre ele. E apenas o descobri ao acaso em uma locadora, apesar de ser um filme relativamente novo. Se um dia eu achar o dvd, eu compro.