O pior é realmente conseguir contabilizar uma sucessão de acontecimentos desagradáveis, mas que qualquer pensamento mais racional teria encontrado o equilíbrio com o que houve de bom. Bastava apenas lembrar disso.
Fato é que na virada desse ano deixei várias daquelas antigas pequenas tradições que ninguém leva a sério, mas acredita minimamente, de lado e simplesmente não as fiz.
Não pulei as ondas, até por uma questão de higiene, estou em São Paulo e a Represa de Guarapiranga não me inspira muita confiança. Não comi as uvas, e romãs e lentilhas que as tias sempre oferecem. Não sai na rua para abaixar as calças e mostrar a bunda pra lua. Não usei cueca nova e de alguma cor especifica (mas estava limpa, ok?). E nem fiz muitas das outras recomendações (e brincadeiras - sérias) que pessoas das mais variadas religiões ensinam a fazer.
Simplesmente porque achei ser muito estranho querer um ano diferente e começar fazendo justamente as mesmas coisas. Fato é que, independente de tudo, me senti bem. Senti uma certa e reconfortante confiança. E pode ser tudo balela e tudo se manter igual ou pior, mas pode melhorar, e a graça é essa incerteza.
E bom, feliz 2011.
Um comentário:
hahaha interessante! É fato que passamos a sempre associar coisas com outras e dai vêm as supertições e tudo mais.
De qualquer forma, fica mais uma supertição agora... espero que essa virada diferenciada, esse ano possa ser diferente dos anteriores.
Feliz 2011 e tudo de bom aee kra o/
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