segunda-feira, janeiro 19, 2009

365 dias - 52 coisas

Lembro-me nitidamente, e faz tempo, que em 1993 aos 8 anos foi quando ouvi pela primeira vez aquela velha história que o mundo iria acabar entre 1999/2000; pois bem não acabou, mas será que foi bom? Não sei, essa opinião muda dependendo do momento;


Mas descaradamente roubado do Joops e da ideia do "101 coisas em 1000 dias". com algumas leves alterações, vou as resoluções de ano novo - 2009 terá em média 52 semanas, logo listarei 52 coisas para 365 dias:


01 - Plantar uma árvore (ou qualquer planta);
02 - Ler no mínimo um livro por mês;
03 - Escrever o primeiro livro da minha série;
04 - Ir ao cinema no mínimo uma vez por mês;
05 - Começar uma pós-graduação ou outra faculdade;
06 - Falar menos verdades doloridas;
07 - Voltar a fazer natação;
08 - Colocar em dia todas as pendências médicas;
09 - Viajar para um lugar que nunca fui;
10 - Atualizar com frequência meu blog;
11 - Voltar a usar algum dos fotologs;
12 - Fazer pelo menos 5 novas e boas amizades;
13 - Conseguir um emprego mais legal;
14 - Aprender a falar outro idioma;
15 - Consumir menos refrigerante;
16 - Parar de ser pão-duro comigo mesmo;
17 - Espalhar felicidade;(eu acho que sim né?)
18 - Escrever uma música;
19 - Fazer um curta-metragem;
20 - Terminar de escrever a fic "Incompleto";
21 - Organizar de verdade meus armários;
22 - Comprar o Dvd das Cronicas de Nárnia - O Príncipe Caspian;
23 - Encontrar amigos do passado;
24 - Falar para meu tio que é "giga" e não "ginga" em informática;
25 - Ter uma nova experiência;
26 - Alcançar 50% no Gran Turismo 4 - PS2
27 - Aprender a cozinhar um doce (diferente de bolo de chocolate);
28 - Aprender a cozinhar um prato novo;
29 - Organizar os arquivos do computador;
30 - Dar mais atenção aos meus amigos;
31 - Aprender a dizer "Não";
32 - Fazer uma peça artesanal;
33 - Comprar/ganhar uma mochila nova;(foram duas)
34 - Ir ao menos uma vez na praia 
35 - Começar a aprender algum instrumento musical;
36 - Conhecer pessoalmente no mínimo um amigo virtual;
37 - Namorar por mais de um mês; o.ô
38 - Fazer caminhada na praia uma vez por semana;
39 - Assistir dvd's pendentes;
40 - Ler "O menino do pijama listrado"
41 - Terminar o site decente da Doceria do meu tio;
42 - Fazer o site da empresa do meu pai e da minha mãe;
43 - Comprar/ganhar um novo ipod;
44 - Me importar menos com quem não merece;
45 - Terminar de ler "Cartas a um jovem poeta"
46 - Fazer compras na Liberdade; ^^
47 - Dormir e acordar mais cedo;
48 - Visitar algum parente afastado;
49 - Fazer algo que não gosto para deixar alguém feliz;
50 - Doar algo que me pertence;
51 - Falar mais para as pessoas o quanto eu gosto delas;
52 -


Placar:
Total - 52
Feitos - 25
Faltaram - 27
_______


Esse post vai ser editado a cada realização, onde vou marcando o que já fiz, e no final do ano de 2009 eu vou re-postar essa mesma lista, vendo se cumpri o que planejei.


Sim, vou deixar o nº52 vazio por enquanto, e se eu fizer algo que vale a pena colocar ali eu escreverei. Então por enquanto "52 - Espaço livre para sonhar".


Espero conseguir realizar o máximo possível.


Bom 2009 para todos e que seus sonhos e metas se realizem.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Quem quer comprar uma virgindade?

O mundo de hoje está indiscutivelmente diferente do passado. Algumas coisas parecem evoluir para melhor, outras simplesmente se regrediram. Isso é normal e esperado. Afinal, ser sempre igual é monótono e chato, mas as vezes algumas novidades surgem quando você achava que nunca apareceria algo do gênero.

Sim, talvez um exemplo disso fosse o caso de algumas meninas no exterior estarem colocando a venda sua virgindade. Porque incrivelmente algo que era necessidade há séculos atrás para um casamento, virou um fardo a ser carregado por quem ainda a possuia na juventude das últimas décadas, agora ganha ares de fetiche. Não julgo, não condeno, não opino sobre esses casos exatamente.

Contudo, dois casos me chamaram bastante atenção nos últimos dias. Não vou dar os nomes, apesar da maioria conhecer, mas eles me fizeram refletir sobre um ponto interessante. O que seria virgindade? Até que ponto uma pessoa pode se considerar virgem?

No dicionário, virgem é dita aquela pessoa pura, inocente e que nunca teve uma relação carnal com outra, acredito que de nenhuma espécie. Então eis que surge uma senhora dizendo que com uma simples operação médica voltaria a ser "virgem" e daria essa "virgindade" de presente para o atual marido.

Pessoa essa que muitos conhecem, principalmente sua história e sabem que a pureza não é um adjetivo que possa classificá-la, ainda assim ela afirma que voltará a ser virgem.

Outro caso, é a sobrinha de uma antiga cantora, que mesmo falando que vai fazer um filme pôrno, continuará virgem porque fará apenas sexo anal.

Ou seja, tudo indica que na cabeça desse ser, perder a virgindade será somente quando o "hímem" for rompido. O que não seria um problema segundo nossa outra conhecida, uma operação a faria ser virgem de novo, ela pode fazer seu filme pôrno feliz e com tudo o que tem direito.

Então, esse pensamento indica que você pode ser virgem após toda relação sexual que você tiver. Claro que no caso das mulheres quando o ditocujo for rompido. Sexo anal não conta, e os homosexuais são todos virgens.

Volte a dizer, não julgo as pessoas, nem as discrimino. Apenas discordo dessa banalização de um termo. Uma idéia totalmente distorcida que muita gente está aproveitando para aparecer mais uns 15 minutos na mídia. Só falta a senhora que vai operar o hímem usar o mesmo anel de pureza que os garotos do Jonas Brothers, mas é melhor não dar idéia.

Virgindade na minha opinião ainda é um sinonimo de pureza, um estado de espirito e não simplesmente uma alteração que ocorre no corpo após um ato sexual. E desculpe quem concorda com a idéia delas, mas acredito que a inocência não pode nunca ser comprada e recuperada em uma mesa de cirurgia.

terça-feira, agosto 26, 2008

Friendship never ends?

O mundo está cada vez mais cheio. Isso é totalmente indiscutivel. No Brasil registrados existem mais de cento e noventa milhões de pessoas. Número que se divide bem entre suas maiores cidades. E mesmo estando dentro de uma dessas metrópoles, seria possivelmente alguém se sentir sozinho?

Possivel e esperado. As pessoas se afastam cada vez mais. A insegurança e a desconfiança inibim qualquer aproximação. Preconceitos, regras ilógicas, e pequenas diferenças só ajudam a distanciar. Cada um individualmente afogado no egocentrismo dos outros e do seu próprio. Quase um autista. Vivendo em seu próprio e fechado mundo, sem olhar ao redor. Com medo de olhar. Medo do que pode encontrar, medo de se machucar, medo de ser necessário.

Uma vez li um autor afirmando que banalizaram a palavra amigo. Hoje em dia qualquer um é amigo, um mero conhecido é amigo, alguém que você simplesmente sabe o nome vira amigo. Seria isso uma tentativa de aproximação instintiva das pessoas? Afinal, teoricamente quem tem amigos não está sozinho. Mas não é fácil ter amigos, muito menos ser amigo. A palavra não é um simples nome, é um sentimento, é um mérito.

Não tenho o costume de chamar qualquer pessoa de amigo. Talvez por isso não sejam muitos os que tenho. Mas sou do tipo que prefere qualidade a quantidade. Conheço pessoas que dizem ter mais amigos que eu e mesmo assim sente-se tão sozinhas quanto.

Então, qual seria a solução? Não existe. Mesmo que cheio de pessoas ao redor, por momentos você se sente sozinho. É uma necessidade de aprender e saber que você as vezes tem que contar apenas consigo mesmo. Sempre soube disso, mas percebi ainda mais com alguns acontecimentos recentes. Dizem que a distância não a vence amizade. Realmente não vence. Tanto que muitos dos meus amigos eu nunca vi pessoalmente. E mesmo assim eles me entendem e conhecem tão bem quanto os que vejo quase que diariamente. Mas a proximidade ajuda. E alguém ir para longe nunca é bom.

Contudo ninguém é inteiramente aquilo. Logo, ninguém te conhece plenamente. Nem eu mesmo me conheço totalmente, como então poderia cobrar isso de alguém? Não posso. Não devo. Mas somos humanos e fazemos isso. Principalmente nesses momentos mais intimos que sentimos que estamos sozinhos. E nessa hora que os amigos são importantes, que mesmo longe ou perto, mesmo sem entender, inconscientemente eles ajudam.

Ainda posso me sentir sozinho em alguns momentos, mas no minimo mais feliz.

sexta-feira, agosto 15, 2008

Universo ao meu redor

As palavras e os sons sempre foram importantes. A escrita é clara, mas é a voz que chega ao ouvido de todos. As palavras se formam, mas quando são ouvidas parecem ter mais força. Uma frase dita no momento certo tem o poder de salvar um dia. Uma informação também pode destruir eternamente. Se som de um martelo pela manhã irrita, a voz dos amigos deixa qualquer um feliz. Palavras e sons, juntos em melodia, harmonia e música.

Momentos importantes da vida de cada um. Momentos que acompanham a todos. Em todos os tempos. Todas as fases da vida. Idolos surgem, novos, antigos ou atuais. Cada um cria sua cadeia musical. Importante, intacta, viva em sua mente, memória e lembrança.

Afinal eu que comecei na infância ouvindo o Balão Mágico perguntar quem não sabe assoviar e achava isso super fantástico. Numa época onde as músicas eram mais inocentes, sem vulgaridade, crianças ouviam simplesmente música para crianças.

Então descobrimos todos os problemas da vida, crescer e todas as suas dificuldades. E em alguns momentos ter apenas lágrimas e chuva como o Kid Abelha, sentado em frente a janela do próprio quarto. Um quarto que é seu mundo. Um mundo que é seu Infinito Particular tal qual o da Marisa Monte.

Não há nada melhor que viver a Velha infância lembrada pelos Tribalistas. Numa época que éramos apenas Garotos iguais ao Leoni, felizes, sonhadores e despreocupados. Mas como cantava Cazuza, o tempo não pára. Ele não espera ninguém, não pede passagem, apenas impõe suas regras.

O mundo é injusto. As pessoas são injustas. Você continua crescendo, o tempo não dá trégua. Elis Regina disse que ainda somos como nossos pais. Devemos ser, mas sem deixar a individualidade. Sua filha era igual e diferente, Maria Rita contava a história de algúem desconhecido que valia a pena se espelhar, de um cara valente. Como todos querem ser, mas poucos conseguem.

Compreender o mundo, um lugar dificil. Aprender com Cássia Eller toda a malandragem para sobreviver e seguir em frente. Você conhece a terra e Djavan te apresenta o oceano. Mostra que o mundo é maior do que você imaginava. Roberto Carlos simplesmente diz então que é preciso saber viver. Possivelmente está certo, mesmo não sendo tão simples. Não para todos. Tudo parece mais dificil.

Mas eles estão lá. Eles ensinam, as pessoas seguem os passos. Suas idéias. A música de cada um presente na vida dos ouvintes. Letras eternas, cheias de significado. Cada qual deixando sua marca, seu momento. Nas horas mais dificeis. Eles distraem, relaxam, tranquilizam, energizam, revolucionam, alegram e principalmente questionam.

Gabriel O Pensador me pergunta até quando as pessoas vão aceitar o modo como agem e são tratadas. Mudar o mundo parece ser uma realização. Los Hermanos ensina a ser o vencedor. Não um simples vencedor, mas um humano que sabe a glória de chorar. Enquanto Raul Seixas grita tente outra vez para quem quiser ouvir. Não desistir é uma ótima lição. Ana Carolina e Seu Jorge juntos concordam dizendo apenas É isso ai. Não precisam de mais nada.

Um lugar repleto de artistas respeitáveis, gostaria de citar todos, mas o mundo é grande. Não desmecerendo o repertório estrangeiro muito marcante também em minha vida, mas existem vários talentos brasileiros que também não puderem ser citados, apesar do merecimento. Ensinaram e emocionaram tanto quanto.

Afinal para que discutir? Se até o Skank prefere a garota nacional. Devo concordar. De certo não sou louco, mas espero que seja no minimo um maluco beleza.

quarta-feira, junho 11, 2008

A originalidade do clichê

Certa dia, estava em casa sem muito o que fazer, assistindo televisão. Já tinha feito de tudo imaginado, desde ficar morgando em um PC onde ninguém estava on-line, como ficar algumas horas entretido em jogos de vídeo-game.

A grande questão era que eu realmente tinha muita coisa para fazer, que poderiam ser categorizadas como obrigações, justamente o que eu fugia naquele momento. Só que dia, horário e diversos fatores, não permitiam diversão maior. Então, o bom e velho controle remoto na mão e ficar trocando de canal foi a solução para uma tentativa de fim de momento de paz. Depois acabei assistindo dvd, mas não é esse o ponto.

Dentre essas "zappeadas" com o controle remoto, um trailer de filme chamou minha atenção. Normalmente trailers chamam, apesar de não ser exatamente pelo filme. Não vou dizer o nome porque eu não lembro. Tal qual a importância do mesmo e que realmente o que chamou atenção foi o trailer. Não as cenas, mas o final dele em si.

Depois de todas aquelas cenas de angustia, suspense e as mais diversas estratégias para chamar atenção dos espectadores deparei-me com a informação principal: "Sexta-feira 13 nos cinemas".

No mesmo instante a única palavra que passou pela minha mente foi clichê. Essa palavra que pode significar algo como "lugar-comum", retratando aquilo que a maioria faz ou mostra para uma mesma situação. Onde em alguns raros casos pode ser considerado positivo, mas é realmente difícil de acontecer.

Clichês normalmente são considerados pontos certos de aprovação. Já que uma maioria usa, significa que as pessoas gostam daquela fórmula, principalmente na midia.

Muitas vezes vemos as mesmas cenas, em diversos filmes diferentes e isso não nos incomoda. Acredito que quando dentro do clichê algo se destaque, seja diferente e apresente alguma nova idéia. Porém quando usamos essa palavra para descrever a tal cena. Significa que incomodou e não agradou.

Então o clichê acabou ganhando apenas o tom negativo do que poderia ter sido apresentado. Como já disse, ele pode ser bem utilizado, mas seu manuseio vai exigir um desenvolvimento e um cuidado bem maior. De prefêrencia usar um clichê, fugindo dele, da previsibilidade na história ou em seu lançamento, como é o caso.

Resumindo. Vi o trailer. O filme não me chamou atenção, e o fato de ser destacado a "sexta-feira 13" como dia de seu lançamento, apenas confirmou minha opinião (um pré-conceito) de que esse filme, ou no mínimo seu anuncio tende a não ter muita criatividade e originalidade. Palavras que mais se esperam estar atreladas as novas produções cinematográficas.

Existem diversos clichês bons. Filmes que utilizam a mesma fórmula e ainda assim conseguem se diferenciar. Entretanto, já está virando clichê reclamar de clichês. Onde foi parar o "nada se cria, tudo se copia"? Onde foi parar eu realmente não sei, mas acho que na próxima sexta-feira 13 vai ter algo do gênero nos cinemas. Não precisam me convidar.