quarta-feira, maio 06, 2009

A saga de uma boa impressão

Eu tenho computador faz nada mais nada menos que uns 9 anos, e desde então não consigo me imaginar sem ele, e principalmente sem nenhum de seus componentes. Afinal quem já sobreviveu a fase da internet discada, após meia-noite, com horário contado e utilizando o word para ver agora/ler depois, tudo parece mais fácil. A verdade é que nem tudo, a banda larga me ensinou que melhor uma internet lenta funcionando, do que uma Internet rápida falhando e te deixando sem nada.

Pois bem, eu pretendia ter escrito esse post há pelos menos 2 meses, mas infelizmente, a saga acima citada ainda não terminou e eu cansei literalmente de esperar. Então vamos lá.

Logo no começo do ano, seguindo a linha do Ipod de parar de funcionar, minha impressora também me deu o grande prazer de pifar. Obviamente que não foi um total choque, afinal em nove anos de computador, essa era apenas minha segunda impressora e ela já tinha seus bons 5 anos, que na idade de informática, muito mais rápida que dos cachorros, é algo bem antigo.

Antiga do gênero que ela nem era multifuncional, mas eu jamais reclamaria, ela era perfeita e tinha uma qualidade de imagem que me surpreendia, no mínimo até o dia que ela singelamente me avisou que estava com problemas e eu deveria procurar o suporte técnico. Achei digno ela me avisar isso. Enquanto seres pensantes não sabem diagnosticar o que sente, minha impressora sabia.

Eu devo ter aquele forte lado americanizado que grande parte da minha geração tem, e por mim já teria comprado uma impressora nova, mas minha mãe, aquela que paga, não concordava e lá fui eu exatamente dia 13 de fevereiro de 2009 levá-la ao Suporte Técnico.

Cheguei lá, preenchi algumas dúzias de papéis, assinei um termo de que se o serviço não fosse prestado, eu pagaria uma taxa de R$20,00 (vinte reais) para retirar a impressora. Tudo isso com a promessa de em até sete dias úteis receber o tal orçamento.

Passados 7 dias úteis eu ainda não havia recebido a tal ligação, mas eu estava relevando, afinal estávamos exatamente na sexta-feira pré-carnaval, eu realmente não esperava muita coisa, apesar de que levar sete dias olhando um quadrado para ver qual o problema, sendo que ele avisa qual o problema, vide que ele me indicou o suporte técnico era algo estranho.

Passou mais 10, 15, 20 dias e nada da ligação com o orçamento. Eu realmente não estava muito animado com a ideia do conserto, sabia que meu aniversário estava próximo, e isso sempre trazia promoções em alguns sites, onde eu poderia comprar uma impressora nova, mas minha mãe ainda insistia na antiga. Depois eu que sou o saudosista.

Liguei e perguntei se já havia uma resposta, eles me falaram que ainda não, mas que no máximo até o dia seguinte estariam me retornando. E isso já era o dia 13 de março, exato um mês após a entrega.

Não recebi a ligação obviamente, e a parte engraçado é que depois tornou-se um desafio conseguir falar com a tal assistência técnica, e unindo isso ao fato de eu não ter tempo para ir pessoalmente o prazo foi apenas se estendendo.

Eis que um dia recebo o tal e-mail. Não, não era o orçamento, mas uma promoção da Saraiva, liguei para minha mãe e assim que tive sua autorização comprei uma Epson nova, multifuncional e me desculpe a anterior, muito mais bonita.

Agora a graça, nesse mesmo dia eu recebi a ligação do Suporte Técnico me informando o orçamento. Informação útil, a impressora nova custou apenas R$40 reais mais caro que o orçamento que eles deram. Por incrível que pareça a impressora nova não foi das mais baratas, custou um preço razoavelmente normal.

Eu sem me controlar ri no telefone e falei que acreditava que não íamos mais precisar, mas pelo doce saber da vingança fiquei de ligar no dia seguinte para dar a resposta, pois bem, esse dia seguinte faz quase duas semanas. Não sei se quero ela de volta, mas fatalmente eu tenho vontade de ir lá buscar só para ver se vão ter a coragem de me cobrar R$20,00 (vinte reais) pela taxa de orçamento-sem-serviço.

Informação adicional: Minha impressora antiga era Epson, a nova é Epson. Por mais que eu goste e muito dessa marca, admito, ela tem um péssimo serviço de suporte técnico. Então se sua impressora quebrar, lixo nela, porque o conserto não vale o esforço.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Please don't stop the music

Lembro-me como se fosse ontem, de algo que na verdade já faz uns 5 anos, quando assisti na minha faculdade uma palestra da Apple sobre um novo produto que seria lançado no mercado em breve, e que segundo as palavras do próprio palestrante "revolucionária o jeito de ouvir música.".

Ouvia atentamente cada palavra, cada vantagem que aquele novo produto iria oferecer. Engraçado que nessa primeira versão ele hoje seria considerado bem simples, mas naquele dia já era algo que realmente surpreendia. Não exatamente apenas por ser algo muito bom, mas principalmente por ser algo exagerado, que não parecia precisar oferecer tanto para agradar, mas que justamente por estar oferecendo deixaria seu preço bem alto.

Sim, essa informação veio logo após meu pensamento. Não era um produto barato, nitidamente não seria. E obviamente a única coisa que eu pensava era que apesar de ser exageradamente benéfico, aquele exagero não era compensador.

Cheguei a comentar com um amigo meu que estava do lado, que talvez fosse até interessante ter um, quando lançasse no mercado alguns meses após a palestra como o homem havia informado, mas que apesar de tudo eu dificilmente iria querer um.

Pois bem, naquela época eu estava assistindo a uma palestra de lançamento/apresentação do mp3 Ipod, com 1gb ou 2gb, "absurdamente música", como o palestrante também fez questão de destacar.

Nos meus pensamentos eu realmente não compraria na época, e depois de um tempo o produto é lançado. Nessa época lembro que entraram junto no mercado Ipod's também de 4gb e 8gb. O que parecia ainda mais absurdo, e eu pensando cada vez o quanto era "ínutil" tanto espaço para música, mais de duas mil músicas como eles insistiam em anunciar.

Alguns meses após o lançamento, a febre já lançada, pessoas sonhando com aquilo, o Ipod's fake já sendo fabricados por marcas desconhecidas, e 9 entre 10 pessoas do mundo sonhando com aquele pequeno aparelho eletrônico, eu continuava achando interessante, mas não compreendia o exagero do produto e da devoção das pessoas.

Menos de um ano pós-lançamento tive minha resposta. Meu tio que mora nos EUA fez sua visita aos parentes e me trouxe um Ipod mp3 20gb (sim, eu sou aquele que achava que 1 gb já era um absurdo.). Ganhei de presente, fiquei muito feliz obviamente e entendi completamente as pessoas que não conseguiam se desgrudar dos seus Ipod's.

Meu único problema era que eu tinha 20gb apenas para música, porque a Apple fez questão de esperar mais alguns meses para lançar Ipod Mp4, mas que seja. Apesar de amar meu Ipod, ainda achava um absurdo 20gb apenas para música, sendo que nunca consegui passar dos 4gb do meu, com algumas poucas mil músicas.

Contudo, só agora nesses dias que meu Ipod simplesmente parou de funcionar e estou há mais de duas semanas sem ouvir música é que percebi o quanto me tornei dependente de um pequeno aparelho. Porque ouvir música em aparelhos de som não me parece mais a mesma coisa, e eu realmente desacostumei meus vizinhos com som alto depois do Ipod, logo, seria injusto. Mas essa é a verdade, estou completamente perdido sem poder ouvir música.

Felizmente existe uma assistência técnica perto de casa, mas levar um ipod de 20gb em um mp3 parece um gasto desnecessário. Além de que, já me foi prometido outro, basta esperar uma nova visita do tio ginga. Enquanto isso vou ouvindo música como e quando posso, porque bem ou mal a música não pode parar.

Ah, apenas para deixar claro. Não gosto da Rihanna, mas o nome da música dela veio a calhar com a ideia da postagem.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

365 dias - 52 coisas

Lembro-me nitidamente, e faz tempo, que em 1993 aos 8 anos foi quando ouvi pela primeira vez aquela velha história que o mundo iria acabar entre 1999/2000; pois bem não acabou, mas será que foi bom? Não sei, essa opinião muda dependendo do momento;


Mas descaradamente roubado do Joops e da ideia do "101 coisas em 1000 dias". com algumas leves alterações, vou as resoluções de ano novo - 2009 terá em média 52 semanas, logo listarei 52 coisas para 365 dias:


01 - Plantar uma árvore (ou qualquer planta);
02 - Ler no mínimo um livro por mês;
03 - Escrever o primeiro livro da minha série;
04 - Ir ao cinema no mínimo uma vez por mês;
05 - Começar uma pós-graduação ou outra faculdade;
06 - Falar menos verdades doloridas;
07 - Voltar a fazer natação;
08 - Colocar em dia todas as pendências médicas;
09 - Viajar para um lugar que nunca fui;
10 - Atualizar com frequência meu blog;
11 - Voltar a usar algum dos fotologs;
12 - Fazer pelo menos 5 novas e boas amizades;
13 - Conseguir um emprego mais legal;
14 - Aprender a falar outro idioma;
15 - Consumir menos refrigerante;
16 - Parar de ser pão-duro comigo mesmo;
17 - Espalhar felicidade;(eu acho que sim né?)
18 - Escrever uma música;
19 - Fazer um curta-metragem;
20 - Terminar de escrever a fic "Incompleto";
21 - Organizar de verdade meus armários;
22 - Comprar o Dvd das Cronicas de Nárnia - O Príncipe Caspian;
23 - Encontrar amigos do passado;
24 - Falar para meu tio que é "giga" e não "ginga" em informática;
25 - Ter uma nova experiência;
26 - Alcançar 50% no Gran Turismo 4 - PS2
27 - Aprender a cozinhar um doce (diferente de bolo de chocolate);
28 - Aprender a cozinhar um prato novo;
29 - Organizar os arquivos do computador;
30 - Dar mais atenção aos meus amigos;
31 - Aprender a dizer "Não";
32 - Fazer uma peça artesanal;
33 - Comprar/ganhar uma mochila nova;(foram duas)
34 - Ir ao menos uma vez na praia 
35 - Começar a aprender algum instrumento musical;
36 - Conhecer pessoalmente no mínimo um amigo virtual;
37 - Namorar por mais de um mês; o.ô
38 - Fazer caminhada na praia uma vez por semana;
39 - Assistir dvd's pendentes;
40 - Ler "O menino do pijama listrado"
41 - Terminar o site decente da Doceria do meu tio;
42 - Fazer o site da empresa do meu pai e da minha mãe;
43 - Comprar/ganhar um novo ipod;
44 - Me importar menos com quem não merece;
45 - Terminar de ler "Cartas a um jovem poeta"
46 - Fazer compras na Liberdade; ^^
47 - Dormir e acordar mais cedo;
48 - Visitar algum parente afastado;
49 - Fazer algo que não gosto para deixar alguém feliz;
50 - Doar algo que me pertence;
51 - Falar mais para as pessoas o quanto eu gosto delas;
52 -


Placar:
Total - 52
Feitos - 25
Faltaram - 27
_______


Esse post vai ser editado a cada realização, onde vou marcando o que já fiz, e no final do ano de 2009 eu vou re-postar essa mesma lista, vendo se cumpri o que planejei.


Sim, vou deixar o nº52 vazio por enquanto, e se eu fizer algo que vale a pena colocar ali eu escreverei. Então por enquanto "52 - Espaço livre para sonhar".


Espero conseguir realizar o máximo possível.


Bom 2009 para todos e que seus sonhos e metas se realizem.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Quem quer comprar uma virgindade?

O mundo de hoje está indiscutivelmente diferente do passado. Algumas coisas parecem evoluir para melhor, outras simplesmente se regrediram. Isso é normal e esperado. Afinal, ser sempre igual é monótono e chato, mas as vezes algumas novidades surgem quando você achava que nunca apareceria algo do gênero.

Sim, talvez um exemplo disso fosse o caso de algumas meninas no exterior estarem colocando a venda sua virgindade. Porque incrivelmente algo que era necessidade há séculos atrás para um casamento, virou um fardo a ser carregado por quem ainda a possuia na juventude das últimas décadas, agora ganha ares de fetiche. Não julgo, não condeno, não opino sobre esses casos exatamente.

Contudo, dois casos me chamaram bastante atenção nos últimos dias. Não vou dar os nomes, apesar da maioria conhecer, mas eles me fizeram refletir sobre um ponto interessante. O que seria virgindade? Até que ponto uma pessoa pode se considerar virgem?

No dicionário, virgem é dita aquela pessoa pura, inocente e que nunca teve uma relação carnal com outra, acredito que de nenhuma espécie. Então eis que surge uma senhora dizendo que com uma simples operação médica voltaria a ser "virgem" e daria essa "virgindade" de presente para o atual marido.

Pessoa essa que muitos conhecem, principalmente sua história e sabem que a pureza não é um adjetivo que possa classificá-la, ainda assim ela afirma que voltará a ser virgem.

Outro caso, é a sobrinha de uma antiga cantora, que mesmo falando que vai fazer um filme pôrno, continuará virgem porque fará apenas sexo anal.

Ou seja, tudo indica que na cabeça desse ser, perder a virgindade será somente quando o "hímem" for rompido. O que não seria um problema segundo nossa outra conhecida, uma operação a faria ser virgem de novo, ela pode fazer seu filme pôrno feliz e com tudo o que tem direito.

Então, esse pensamento indica que você pode ser virgem após toda relação sexual que você tiver. Claro que no caso das mulheres quando o ditocujo for rompido. Sexo anal não conta, e os homosexuais são todos virgens.

Volte a dizer, não julgo as pessoas, nem as discrimino. Apenas discordo dessa banalização de um termo. Uma idéia totalmente distorcida que muita gente está aproveitando para aparecer mais uns 15 minutos na mídia. Só falta a senhora que vai operar o hímem usar o mesmo anel de pureza que os garotos do Jonas Brothers, mas é melhor não dar idéia.

Virgindade na minha opinião ainda é um sinonimo de pureza, um estado de espirito e não simplesmente uma alteração que ocorre no corpo após um ato sexual. E desculpe quem concorda com a idéia delas, mas acredito que a inocência não pode nunca ser comprada e recuperada em uma mesa de cirurgia.

terça-feira, agosto 26, 2008

Friendship never ends?

O mundo está cada vez mais cheio. Isso é totalmente indiscutivel. No Brasil registrados existem mais de cento e noventa milhões de pessoas. Número que se divide bem entre suas maiores cidades. E mesmo estando dentro de uma dessas metrópoles, seria possivelmente alguém se sentir sozinho?

Possivel e esperado. As pessoas se afastam cada vez mais. A insegurança e a desconfiança inibim qualquer aproximação. Preconceitos, regras ilógicas, e pequenas diferenças só ajudam a distanciar. Cada um individualmente afogado no egocentrismo dos outros e do seu próprio. Quase um autista. Vivendo em seu próprio e fechado mundo, sem olhar ao redor. Com medo de olhar. Medo do que pode encontrar, medo de se machucar, medo de ser necessário.

Uma vez li um autor afirmando que banalizaram a palavra amigo. Hoje em dia qualquer um é amigo, um mero conhecido é amigo, alguém que você simplesmente sabe o nome vira amigo. Seria isso uma tentativa de aproximação instintiva das pessoas? Afinal, teoricamente quem tem amigos não está sozinho. Mas não é fácil ter amigos, muito menos ser amigo. A palavra não é um simples nome, é um sentimento, é um mérito.

Não tenho o costume de chamar qualquer pessoa de amigo. Talvez por isso não sejam muitos os que tenho. Mas sou do tipo que prefere qualidade a quantidade. Conheço pessoas que dizem ter mais amigos que eu e mesmo assim sente-se tão sozinhas quanto.

Então, qual seria a solução? Não existe. Mesmo que cheio de pessoas ao redor, por momentos você se sente sozinho. É uma necessidade de aprender e saber que você as vezes tem que contar apenas consigo mesmo. Sempre soube disso, mas percebi ainda mais com alguns acontecimentos recentes. Dizem que a distância não a vence amizade. Realmente não vence. Tanto que muitos dos meus amigos eu nunca vi pessoalmente. E mesmo assim eles me entendem e conhecem tão bem quanto os que vejo quase que diariamente. Mas a proximidade ajuda. E alguém ir para longe nunca é bom.

Contudo ninguém é inteiramente aquilo. Logo, ninguém te conhece plenamente. Nem eu mesmo me conheço totalmente, como então poderia cobrar isso de alguém? Não posso. Não devo. Mas somos humanos e fazemos isso. Principalmente nesses momentos mais intimos que sentimos que estamos sozinhos. E nessa hora que os amigos são importantes, que mesmo longe ou perto, mesmo sem entender, inconscientemente eles ajudam.

Ainda posso me sentir sozinho em alguns momentos, mas no minimo mais feliz.