Não é como se não fosse esperado desde o começo. Não é como se isso me surpreendesse de certa forma. Não é que eu fique bem com isso, mas também não estou tão mal. Eu só senti necessidade de escrever. Não será a última certamente, mas agora eu senti necessidade. Eu estava querendo e precisando para voltar ao mundo.
É engraçado pensar que eu não sou dado a extremismos. Eu não acredito em pontas ou finais. Isso talvez devesse me fazer acreditar em vida após a morte, mas então também nunca acabaria e não acabar significa não ter um fim. É um extremo, não acredito em extremos.
Não acho que algo de hoje vá necessariamente ser igual para sempre. Não acho que algo tenha a obrigação de mudar. Só sei que eu sei que tudo pode acontecer. As vezes reclamam que eu sempre digo agora não, em vez de um não definitivo, mas isso é apenas a minha maneira de dizer que até mesmo eu posso mudar de ideia dois minutos depois.
Isso também se aplica ao meu problema com promessas. Não sou bom em cumpri-las, por isso evito fazê-las, e odeio que me façam. Então quando eu digo que vou estar aqui para sempre, é porque minha vontade tem um tempo longo o suficiente para eu não saber calcular, mas que me conhecendo será por bastante tempo. E eu jamais vou querer fazer isso preso a uma promessa.
O tempo é relativo. Opiniões e pessoas e atitudes e visões. Tudo. Talvez eu esteja apenas arranjando desculpas, não sei. Só sei que mesmo assim eu me senti um pouco mais livre, mesmo sem querer. Trocaria facilmente essa liberdade. Sei também que eu não acredito em finais e eu realmente nunca acreditei. E por minha vontade eu vou estar aqui sempre.
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